quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Simpósio em Joinville

O setor feminino dos Arautos do Evangelho em Joinville teve a imensa alegria de receber o Pe. Ricardo José Basso, EP para um simpósio sobre os “Sacramentos”. Estiveram presentes as famílias das jovens que frequentam o centro juvenil.



















Apresentaremos a seguir alguns pontos tratados. Para aqueles que puderam comparecer, servirá para uma meditação e aos que não puderam vir, um convite para o próximo simpósio.
O tema da primeira exposição foi “Deus me ama”.
Se o homem existe, é porque Deus o criou por amor e, por amor, não cessa de dar-lhe o ser, e o homem só vive plenamente, segundo a verdade, se reconhecer livremente este amor e se entregar ao seu Criador”.
Jesus conheceu-nos e amou-nos a todos durante sua Vida, sua Agonia e Paixão e entregou-se por todos e cada um de nós: "O Filho de Deus amou-me e entregou-se por mim" (Gl 2,20). Amou-nos a todos comum coração humano. Por esta razão, o sagrado Coração de Jesus, traspassado por nossos pecados e para a nossa salvação (Jo 19,34), “é considerado o principal sinal e símbolo daquele amor com o qual o divino Redentor ama ininterruptamente o Pai Eterno e todos os homens.” (Pio XII, enc. Haurietis aquas: Cf. DS 3812).
Provas, também sinais do amor de Deus para conosco
Lembremo-nos que todos os sofrimentos nos vem de Deus e são sinais de seu divino amor.
Os sofrimentos desta vida não estão em proporção com a glória que nos está reservada” (Rm 8, 18).
Deus é como um vinhateiro... “Toda a videira, diz Jesus, que produz fruto, ela a poda para que mais frutifique” (Jo 15,2).
...se recebemos das mãos de Deus os bens, porque não havemos de aceitar os males?” (Job 2,10).
As penas são mimos de nosso pai celestial”. (Santa Teresa – in Francisco Spirago – Volume I – pág. 137)
A quem Deus deixa padecer, dá mais do que a quem comunica o poder de ressuscitar os mortos (São João da Cruz - in Francisco Spirago – Volume I – pág. 137)
Todos os santos da Igreja passaram por tribulações, e quanto mais santos mais sofreram” (Catecismo Popular Católico - in Francisco Spirago – Volume I – pág. 137)
Deus faz sofrer o pecador para o corrigir e para o salvar da morte eterna” (Francisco Spirago – Volume I – pág. 138)
Deus experimenta o justo pelo sofrimento para saber se ele ama as criaturas mais do que o criador” (Francisco Spirago – Volume I – pág. 139)
O que julgamos ser um mal, é um remédio, porque Deus, que nos ama infinitamente, tem sempre em vista fazer-nos felizes”. (São Francisco de Borja - in Francisco Spirago – Volume I – pág. 143)
"Sabemos que, para os que amam a Deus, tudo concorre para o bem" (Rm 8,28). O testemunho dos santos não cessa de confirmar esta verdade.
Assim, Sta. Catarina de Sena diz "àqueles que se escandalizam e se revoltam com o que lhes acontece": "Tudo procede do amor tudo está ordenado à salvação do homem, Deus não faz nada que não seja para esta finalidade"
E Santo Tomás More, pouco antes de seu martírio, consola sua filha: "Não pode acontecer nada que Deus não tenha querido. Ora, tudo o que ele quer, por pior que possa parecer-nos, é o que há de melhor para nós"
E Lady Juliana de Norwich: "Aprendi, portanto, pela graça de Deus, que era preciso apegar-me com firmeza à fé e crer com não menor firmeza que todas as coisas irão bem.... “Tu mesmo verás que qualquer tipo de circunstância servirá para o bem”.
Continuaremos no próximo post.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Um meio para alcançar o céu

O escapulário de Nossa Senhora do Carmo
A Santa Igreja nos oferece numerosos recursos para alcançarmos o nosso objetivo supremo: a eterna salvação. O uso do Escapulário é um dos mais eficazes.
Como receber e usar o Escapulário
1 — Qualquer padre tem poder para benzer e impor na pessoa o Escapulário.
2 — Essa bênção e imposição valem para toda a vida, portanto, basta recebê-lo uma vez.
3 — Quando o Escapulário se desgastar, basta substituí-lo por um novo.
4 — Mesmo quando alguém tiver a infelicidade de deixar de usá-lo durante algum tempo, pode simplesmente retomar o seu uso, não é necessária outra bênção.
5 — Uma vez recebido, ele deve ser usado sempre, de preferência no pescoço, em todas as ocasiões, mesmo enquanto a pessoa dorme.
6 — Em casos de necessidade extrema, como doentes em hospitais, se o Escapulário lhe for retirado, o fiel não perde os benefícios da promessa de Nossa Senhora.
7 — Em casos de perigo de morte, mesmo um leigo pode impor o Escapulário. Basta recitar uma oração a Nossa Senhora e colocar na pessoa um escapulário já bento por algum sacerdote.
8 — O Papa São Pio X autorizou substituir o Escapulário por uma medalha que tenha de um lado o Sagrado Coração de Jesus e do outro uma imagem de Nossa Senhora. Mas a recepção deve ser feita com o escapulário de tecido.

Após a Eucaristia na casa dos Arautos do Evangelho em Joinville, adultos e crianças aproximam-se para ser-lhes imposto o escapulário do Carmo.

domingo, 27 de outubro de 2013

O cântico eleva a alma

S. João Crisóstomo afirma: “Nada eleva tanto a alma e lhe dá liberdade, nada a enche tanto de amor à sabedoria, nada a faz progredir tanto no desejo da virtude como o canto piedoso e bem executado. Por isto o próprio Deus fez os salmos, os hinos e os cânticos, para os homens cantarem e neles encontrarem utilidade e felicidade”.
Por isso a vida dos Arautos do Evangelho é pervadida de cânticos, da manhã até a noite. Não apenas nas suas missões, procissões e demais atuações públicas, mas também — e muito — na sua rotina interna: o Credo de manhã, o acompanhamento das Missas e Adorações ao Santíssimo Sacramento, os salmos de Davi antes das refeições, a Salve Rainha antes de dormir. E no período de aulas, o seu início dá-se com a formação das alunas e o cântico do Credo.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O serviço do frade apressado


A simplicidade do  comportamento de São Tomás de Aquino era um sinal da sua humildade, o reflexo do interior da sua alma. Quando o admirável doutor descia dos cumes da contemplação das coisas divinas para as coisas humanas, o seu trato era tão fácil e a sua conversa tão agradável, que mostrava claramente que seguia o exemplo de Cristo, de que tinha tido o privilégio de conhecer a vida pela contemplação, e depois a ensinar pela pregação. Porque ele não poderia ter obtido de Deus tanta ciência se não tivesse na sua vida seguido as suas lições de humildade.
Conta-se um fato que, quando São Tomás estava no convento de Bolonha, tinha o costume de andar em contemplação, sozinho, pelos claustros. Um irmão de outro convento, que não conhecia o santo, veio a Bolonha e precisando tratar de um assunto na cidade, pediu e obteve licença do prior para levar o primeiro frade que encontrasse para acompanhá-lo.
Encontrou Frei Tomás e disse-lhe: “Bom frade, o prior manda que venhas comigo”. E ele, inclinado a cabeça, seguiu-o. No caminho, como Tomás não conseguia andar depressa, o seu companheiro ralhava-lhe e ele humildemente pedia desculpa.

Os cidadãos, que o conheciam, estranharam que um doutor tão importante seguisse um frade de baixa condição, o que era muito surpreendente. Pensando que isso se devesse a um erro, disseram ao frade quem era aquele que o seguia. Ele então pediu muita desculpa a Tomás pela sua ignorância. Os cidadãos, juntaram-se à volta do Mestre com respeito e interrogaram-no sobre este notável exemplo de humildade. Ele respondeu-lhes, então, que a vida religiosa não se pode seguir senão na humildade, pela qual o homem se submete ao homem por amor de Deus, tal como Deus obedeceu ao homem por amor do homem.» 
Breve biografia de São Tomás de Aquino

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Inocência primaveril

Canta um famoso poeta brasileiro, Casimiro de Abreu:
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!

Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus —
Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

 
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus —
Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Bem soube ele exprimir em seu poema o tempo da nossa inocência primaveril. Naqueles dias, tudo nos encantava as cores das asas de uma borboleta, os esforços de uma formiguinha para carregar uma folha muito maior do que ela, os desenhos das nuvens, os animais, as flores...
Com os avanços da modernidade, a tecnologia apresenta uma gama de aparatos eletrônicos tais como computadores, videogames, tablets, iPhones, iPads, etc. As crianças começam, assim, a utilizá-los desde a mais tenra idade, ficando confinadas em suas casas ou apartamentos, sem poder apreciar a natureza criada por Deus.
A família do Sr. Aldo e Dona Ruth, Da Maria Odair e Sr. Otávio Nenever teve a bondade de abrir as portas de sua chácara e oferecer ao setor feminino dos Arautos do Evangelho em Joinville um saboroso almoço. Graças à generosidade desta estimada família, as jovens que nunca haviam saído da cidade, puderam desfrutar da beleza natural presente em lugar tão acolhedor.

domingo, 20 de outubro de 2013

O verdadeiro alimento

Em nossa vida humana, o alimento é essencial para nosso crescimento, manutenção e saúde. Deus assim o dispôs para, entre outras razões, dar ao nosso entendimento um símbolo dos efeitos da Eucaristia. Produz esta na alma de quem a recebe algo análogo à assimilação do alimento pelo organismo humano. Não através de uma simples permanência física, mas por meio de um relacionamento íntimo e uma união estreitíssima.
Vejamos o que disseram dois grandes santos a esse respeito:
Santo Agostinho (Confissões, VIII, 9): “Sou manjar de robustos. Cresce e me receberás e não me mudarás a mim em ti, qual farias com uma comida corporal, senão que tu te mudarás em mim”.
São Leão Magno (Sermão 14, da Paixão): “Não faz outra coisa a participação do corpo e do sangue de Cristo, senão transformar-nos no que comemos”.
Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu aos que se alimentarem desse Sacramento, nas condições exigidas, a própria vida eterna, a participação na vida e gozo da Santíssima Trindade. “[...] Quem come deste pão viverá eternamente”. (Jo 6, 58)

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Atividades em Joinville

A solene entrada da Imagem de Nossa Senhora Aparecida portada por um Terciário e a sua coroação antecederam a Eucaristia presidida pelo Pe Mário Sergio Sperche, EP no dia da Padroeira do Brasil.

Cooperadores ou Terciários são aqueles que, "embora se sintam identificados com o espírito da Associação, não podem comprometer-se plenamente com os objetivos dela, devido a seus compromissos sacerdotais, ao fato de pertencerem a algum instituto de vida consagrada ou sociedade de vida apostólica, ou a seus deveres matrimoniais ou profissionais". (Estatutos, 9) Além de observarem os preceitos e deveres próprios a seu estado, esforçam-se por viver em conformidade com o carisma e a espiritualidade da Associação, dedicando a ela seu tempo livre e se comprometendo a cumprir certas obrigações.

Nesse dia, os Cooperadores participaram e ajudaram nas atividades desenvolvidas pelos Arautos de Joinville, cantando também na missa.

















































Os Arautos do Evangelho não excluem de seu campo de ação cultural, nem de sua meta de perfeição, a boa cozinha. Na continuação das atividades, as jovens do Projeto Futuro e Vida aprendem culinária.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aspirações de Santa Teresa de Jesus

Nada te pertube,
Nada te espante,
Tudo passa,
Só Deus não muda.
A paciência
Tudo alcança.
Quem tem a Deus, 
Nada lhe falta.
Só Deus basta.
Neste dia em que comemoramos a festa de Santa Teresa, aproveitemos para refletir suas palavras repletas de espiritualidade.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Nossa Senhora Aparecida!

A exclamação surge frequentemente nos lábios dos brasileiros, podendo ser o clamor de uma alma aflita que se dirige a Deus pela intercessão de Maria ou a exclamação de uma alma radiante de alegria que demonstra seu agradecimento aos pés da Mãe.
Na história da pequena imagem de Nossa Senhora, encontrada no rio Paraíba, com o seu grande manto azul e com a fronte cingida com a coroa de Rainha do Brasil deparamo-nos com diversos fatos históricos e milagres. O escravo que rezou aos pés da imagem e no momento em que dele se acercou o patrão inclemente, as algemas se romperam; D Pedro I que saudou a imagem no trajeto que o levava do Rio a São Paulo, onde iria proclamar a independência e quando se tornou oficialmente imperador colocou o Brasil sob a proteção da Virgem Imaculada Aparecida; a coroação da imagem com a riquíssima coroa de ouro cravejada de brilhantes, oferecida pela princesa Isabel, coroação feita em 8 de dezembro de 1904 pelos bispos do Brasil, a solene proclamação do decreto do papa Pio XI, de 16 de julho de 1930, constituindo e declarando "a Beatíssima Virgem Maria, concebida sem mácula, sob o título de Aparecida, padroeira principal de todo o Brasil, diante de Deus"; as visitas de vários Papas ao santuário, inclusive do atual Papa Francisco. E assim por diante, sem falar das curas aos milhares de cegos, aleijados, paralíticos, leprosos ...  Multidões e multidões de devotos vindos do Brasil inteiro vêm prostrar-se aos pés dEla e emocionam-se vendo nEla o sinal palpável de sua proteção.
Agradeçamos também, nós, à Rainha do Brasil por todos os benefícios recebidos e peçamos-Lhe que abençoe as nossas famílias, os nossos parentes, os nossos Pastores; e que Ela continue abençoando o nosso Brasil e tocando os corações das pessoas afastadas de Deus, conduzindo-as ao seio da Santa Igreja.
As jovens do Projeto Futuro e Vida também querem homenagear Nossa Mãe, e para isso, empenham-se na pintura da imagem da Virgem de Aparecida. Uma vez concluída, oferecerão a seus pais no dia da festa da Padroeira.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Questão de vida ou morte

Quem me contou esta misteriosa história, garantiu-me que ela ocorreu em Chicago (EUA), no princípio dos anos trinta.
Ir. Teresita Morazzani Arráiz, EP

De madrugada o telefone toca insistentemente. Estremunhado de sono o Dr. Smith atende. Uma voz áspera e angustiada pergunta:
É o Dr. James Smith?
Sim, sou eu.
O senhor poderia vir à minha casa agora? É urgente, trata-se de uma questão de vida ou morte!
Sim, vou já. Onde fica a sua casa?
Na Rua Crow n° 41. Doutor, venha imediatamente, por favor!
O médico vestiu-se rápido, pegou seus instrumentos clínicos e saiu apressadamente. Estacionou seu automóvel na esquina da estreita rua e foi subindo a pé. Não era nada tranqüilizador andar sozinho por aquela região deserta, tanto mais que o bairro era mal afamado.
Chegando ao nº 41, o Dr. Smith encontrou a casa às escuras. Dirigiu-se para a porta e bateu. Depois de uma pausa, bateu outra vez. Continuou sem resposta. Após a terceira vez, alguém perguntou com rudeza:
Quem é?
Sou o médico, Dr. Smith. Recebi uma chamada urgente para atender um doente em estado grave. É aqui o n° 41 da Rua Crow?
Sim, é aqui, mas ninguém o chamou. Desapareça daqui!
Surpreso e interrogativo, à medida que se afastava dessa casa, o dedicado médico observava as outras na mesma rua para ver se havia alguma com luz acesa, sinal de que nela poderia estar o enfermo à sua espera. Não vendo nenhuma, pensou que talvez não tivesse anotado corretamente o nome da rua. Ou que talvez o telefonema tivesse sido apenas uma brincadeira de mau gosto.
De qualquer maneira, nada mais lhe restava fazer senão regressar à sua casa e esquecer o assunto.
Algum tempo depois, ele recebeu uma chamada telefônica do prontosocorro do hospital. A enfermeira explicou que um homem de nome Dick Spencer tinha acabado de sofrer um terrível acidente, estava às portas da morte e pedia para falar com Dr. James Smith.
Doutor, poderia vir rapidamente? Já não lhe resta muito tempo de vida. Este homem não nos quer dizer a razão pela qual insiste em falar com o senhor.
O Dr. Smith acedeu, mas estava intrigado, pois não conhecia nenhum Dick Spencer. Já na enfermaria, a dúvida foi desfeita pelo paciente, que lhe disse em meio às dores da agonia:
Dr. Smith, o senhor não me conhece, mas eu tenho de lhe falar antes de morrer e pedir-lhe perdão. Lembra-se de ter recebido um telefonema de madrugada pedindo socorro, da Rua Crow 41?
Sim, lembro-me mas...
Fui eu que o chamei. Eu estava desempregado havia meses. Já tinha vendido tudo quanto era de valor na minha casa. Não podendo mais suportar essa situação de penúria, desesperado, resolvi chamar um médico no meio da noite. O meu plano era roubar-lhe o dinheiro, vender os seus instrumentos clínicos e até matá-lo.
Embora horrorizado, o Dr. Smith não pôde deixar de replicar:
Mas, diga-me, por que não me assaltou, não me matou?
Eu esperava que o senhor viesse sozinho, mas quando vi um jovem forte ao seu lado para protegê-lo, tive medo e desisti do plano. Perdoe-me, por favor!
Claro que perdôo — respondeu o médico.
Sentiu um calafrio por todo o corpo, pois não podia supor que aquilo que aparentemente não passara de um engano ou uma brincadeira de mau gosto, tivesse sido, na realidade, uma questão de vida ou morte!
Menos ainda tinha imaginado que o seu Anjo da Guarda — apresentando-se como aquele “jovem forte” — lhe salvara a vida naquela noite.
Revista Arautos do Evangelho n.40, abril 2005

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Projeto Futuro e Vida

A caridade não é apenas fazer boas obras para ajudar os pobres, mas fazer todo o necessário para que as almas conheçam mais a Deus e O amem. O Papa Francisco alertou sobre os perigos do materialismo: "A vida, o mundo, os outros, tudo isso torna-se irreal, não importam, e tudo reduz-se a uma só coisa: ter. Quando nos esquecemos de Deus, também nos esquecemos de nós mesmos e nos tornamos vazios".
Um catequista é um cristão que põe esta memória de Deus a serviço do anúncio; não para exibir-se não para falar de si mesmo, mas para falar de Deus, de seu amor e sua fidelidade". 1
O setor feminino dos Arautos do Evangelho em Joinville, com o Projeto Futuro e Vida, leva uma mensagem de Deus, oferecendo para as jovens uma formação através de atividades: físicas e espirituais.
Sábado algumas jovens concluíram a primeira fase do Projeto Futuro e Vida e receberam o certificado.
Neste mesmo dia, foi feita uma cerimônia de troca de faixas - Taekwondo com a presença de duas juízas.






Uma exposição e representação teatral a respeito da importância da Confissão
Quando Nosso Senhor Jesus Cristo remiu os pecados do paralítico, restituindo-lhe também a saúde do corpo, quis que sua Igreja continuasse sua obra de cura e de salvação através do sacramento da Penitência ou Confissão.
"Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja. (CEC 1422)
"É chamado sacramento da Confissão porque a declaração, a confissão dos pecados diante do sacerdote é um elemento essencial desse sacramento. Num sentido profundo esse sacramento também é uma "confissão", reconhecimento e louvor da santidade de Deus e de sua misericórdia para com o homem pecador. Também é chamado sacramento do perdão porque pela absolvição sacramental do sacerdote Deus concede "o perdão e a paz". (CEC 1424)
Na confissão devemos declarar todos nossos pecados e faltas sem esconder nenhum. Um fato impressionante relatado no livro Confessai-vos bem:
Conta-se que uma menina de sete anos tinha tido a infelicidade de cometer certos atos impuros. Envergonhada, não ousou confessá-los na ocasião nem mais tarde. Tendo adoecida gravemente, chamou o confessor, recebeu o Santo Viático, a Unção dos Enfermos e morreu! Todos, mãe, irmãs, e amigas lamentaram a sua perda, mas era para elas um conforto julgá-la salva e santa. Porém, três dias depois do enterro, quando o Sacerdote se aproximava do altar para celebrar em sufrágio de sua alma, sentiu que o seguravam pelo braço, e um voz triste e comovente lhe dizia baixinho: - Padre, não reze por mim porque eu estou condenada! Condenada por certos pecados que ocultei na confissão desde os sete anos.2
1 Homilia Papa Francisco para a jornada dos catequistas
2CHIAVARINO, LUIZ. Confessai-vos bem. Ed Paulinas. São Paulo