quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Curso de Férias - Arautos 2014

Francisco de Borja ao cumprir 16 anos, foi enviado como pajem à Corte de Carlos V, jovem rei da Espanha e Imperador do Sacro Império. A Imperatriz Isabel, filha do Rei de Portugal e esposa de Carlos V o distinguiu, sendo dos poucos a ter entrada livre na câmara real e vivendo em faustosa Corte.
Certo dia Francisco recebe a notícia que a morte viera bater às portas, ceifando a preciosa vida da imperatriz Isabel no auge do poder e de sua extraordinária beleza. Só cabia sepultá-la junto a seus avós Fernando e Isabel, os Reis Católicos. Partiu, pois, para Granada um faustoso séquito conduzindo seus restos mortais.
O longo trajeto propiciou ao jovem marquês graves e profundas meditações sobre o fim último do homem.E como promete o Eclesiástico: “Pensa nos teus novíssimos e não pecarás eternamente” (Eclo 7, 40), o acontecido fez evanescer a seus olhos as esperanças até então depositadas nas honras e dignidades deste mundo, uma vez que à sua senhora de nada serviram quando Deus a chamou para junto de Si.
Silencioso e reflexivo, avançava na frente do cortejo que cruzou quase metade do país, chegando a Granada onde  teve que reconhecer que aquele corpo já estava em adiantado estado de corrupção, constatando novamente, de maneira pungente, a fragilidade das glórias deste mundo. Foi então que afirmou: “Nunca mais servirei um senhor que possa vir a morrer!”
A encenação dessa história de São Francisco de Borja, com devidas adaptações, introduziu o tema do Curso de Férias do setor feminino dos Arautos do Evangelho: Os novíssimos do homem – morte, juízo, inferno e paraíso.
As exposições e as peças teatrais foram baseadas e adaptadas dos relatos dos sonhos de São João Bosco a seus meninos do Oratório, mostrando a importância de termos os olhos postos na eternidade e sempre presente a máxima da Escritura: “Em todas as tuas obras, medita nos teus novíssimos e não pecarás eternamente” (Ecl 7, 40)









segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Passeio de férias

Mais uma oportunidade, nestas férias, para as jovens aspirantes dos Arautos do Evangelho conhecer a natureza: um passeio pela Estrada Bonita, situada no distrito de  Pirabeiraba em meio à uma linda região, como o próprio nome já diz,  ar fresco e tranquilidade.
Em uma carroça puxada por um trator, as jovens percorreram a propriedade contemplando o riacho, vivenciando as atividades rurais dos proprietários e os animais pastando, além de apreciar uma exposição de utensílios antigos e o processo de fabricação do melado.

Um outro dia fora da agitação e do corre-corre das cidades…

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Férias Arautos do Evangelho - Joinville - Continuação

Muitas vezes folheamos álbuns sobre a natureza e nos encantamos com os animais e plantas ali fotografados. Mas, como serão na realidade? Aproveitando o período de férias escolares, o setor feminino dos Arautos do Evangelho de Joinville fez uma visita ao zoológico de Curitiba que possui mais de 80 espécies de animais de várias partes do mundo.
A cada animal que viam, as jovens contemplavam os reflexos de Deus e se lembravam das histórias ouvidas acerca dos símbolos. O leão, rei dos animais, Deus incutiu neste animal certos movimentos que são análagos, à maneira de bicho, aos gestos e atitudes de um herói. Nosso Senhor Jesus Cristo é o Leão de Judá, Aquele que é a Coragem, a Fortaleza e o Heroísmo.  
Quando avistaram um cervo, lembraram-se do salmo musicado “Sicut cervus”; Como o cervo anseia pela fonte das águas, a minha alma anseia por Vós, ó meu Deus.
A arara é um pássaro lindíssimo, é verdadeira jóia viva. As cores da arara representam uma beleza de Deus já que as cores refletem de maneiras diferentes perfeições diferentes de Deus.

E, assim, as jovens passearam agradavelmente pelo zoológico apreciando a natureza criada por Deus. 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Férias Arautos do Evangelho - Joinville

O afeto e a bondade que eram a nota dominante no relacionamento entre os homens estão sendo substituídos pelo egoísmo e a busca de prazeres. Cada vez mais os jovens buscam amizades pela internet e redes sociais, sendo muitas vezes ludibriados.
Além disso, hoje em dia, as pessoas voltam-se exclusivamente para os bens materiais e passageiros, diminuindo em si a capacidade de amar e cultivar os bens sobrenaturais e eternos, nos quais reside a verdadeira felicidade da alma.
Com o intuito de resgatar esses valores e fazer bem às almas, nessas férias, as Irmãs dos Arautos do Evangelho em Joinville juntamente com as jovens do Projeto Futuro e Vida levaram a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima a Campo Alegre recebida com muita piedade, devoção e alegria nas 2 residências visitadas. 

Após a coroação da imagem e a recitação do rosário, num ambiente de muita benquerença, os anfitriões generosamente convidaram as jovens a conhecer suas propriedades onde puderam ter um contato com a natureza e  colher ao alcance de suas mãos algumas maçãs e uvas. 

Como elas vivem na cidade e compram maçãs nos supermercados, foi a primeira vez que tiveram a oportunidade de ver as maçãs penduradas nas macieiras.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O moço rico que disse sim

Em sua mocidade, Santo Antão era muito rico. Quando tinha 18 anos, seus pais morreram, tendo ele herdado enorme fortuna.Certo dia, ele caminhava para uma igreja, meditando sobre a vantagem de se despojar dos bens terrenos a fim de seguir mais de perto a Nosso Senhor. Ao entrar no templo, encontrou o sacerdote fazendo um sermão sobre o moço rico do Evangelho, o qual recusou o chamado de Nosso Senhor por não querer abandonar tudo quanto possuía. Diante disso, Santo Antão tomou a seguinte resolução: “Eu serei o moço rico que vai dizer sim para Cristo; o convite d’Ele não ficará sem uma resposta afirmativa; darei o que o outro não deu.” E entregou tudo e foi para o deserto.
Revista Dr Plinio n.166. jan. 2012

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Apostolado de presença

Certa vez, São Francisco convidou um de seus frades, Frei Leão, para irem pregar um sermão ao povo. Saíram do convento em direção à cidade.
E frei Leão pensando em que ele diria no sermão: tal coisa, tal outra. Foi elucubrando pelo caminho, andaram, andaram pela cidade, para cá, para lá, para acolá, cruzam uma rua e depois voltam pela outra, e cruza outra e volta pela outra.
Ele pensou:
── Puxa, mas para que igreja nós vamos? Onde é que vai ser esse sermão?
Andaram meia hora, uns quarenta minutos e voltam para o convento.
E Frei Leão virou-se para São Francisco e disse:
── Frei Francisco, e o sermão?
── Está feito.
── Mas onde? Onde fizemos sermão?
── O simples fato de nós termos andado pela rua foi o melhor dos sermões que nós podíamos ter feito.
O modo de ser e de se apresentar faz apostolado. Ver um franciscano como São Francisco, tão pobre, tão humilde, tão recolhido, tão suave, tão profundo, tão compenetrado de sua vocação, tão elevado, tão sobrenatural, equivale a ouvir uma pregação.


sábado, 11 de janeiro de 2014

Um desastre que acaba bem

Carlota Crippa
Como todas as quintas-feiras, “mamma Margarita” — a mãe de São João Bosco — vai ao mercado de Castelnuovo vender queijo fresco, frango e verduras. Retorna com tecidos, velas, sal, e sempre alguns presentinhos para os meninos que, no início do pôr-do-sol, vão ao seu encontro numa só corrida, estrada abaixo.
Enquanto ela não chega, João e José (9 e 10 anos) se entretêm com diversos jogos, como a lippa, que consiste em lançar de um para outro um cilindro de madeira, devendo este ser agarrado com jeito, caso contrário cai ao chão.
João, querendo dificultar um pouco a brincadeira, lança com força o objeto ao irmão, indo parar o pequeno cilindro no telhado da casa...
— Que fazer? — pergunta José.
— Há outro na cozinha! — grita João — Vou buscá-lo!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Passeio de escuna










Em um belo dia ensolarado, as jovens do projeto futuro e vida se aprontaram para fazer um passeio de escuna até a ilha de Anhatomirim. À medida que os carros iam se aproximando do mar, os lugares e as cenas descritas tomavam cor, forma e vida diante dos olhos encantados das jovens.
Já a bordo da embarcação, a sensação de estar em pleno mar aliada ao frescor e aos aromas desse despertaram entusiasmo nas meninas que procuravam os melhores lugares para observarem mais de perto e até tentarem tocar as ondas.















As mais novas a fim de se prevenirem contra algum acidente vestiram o salva-vida, o que não as impediu de se movimentarem e brincarem na escuna.








Na ilha, toda rodeada como que por um tapete azul, ergue-se a imponente fortaleza de Santa Cruz construída para defender o trânsito de embarcações até o rio da Prata. Atualmente, é um monumento tombado como patrimônio histórico e artístico nacional.