terça-feira, 29 de abril de 2014

Tae Kwon Do - Troca de faixas

Os pais das jovens que moram na casa dos Arautos do Evangelho em Joinville acompanharam emocionados a troca de faixas de suas filhas, um momento esperado para as praticantes do Tae Kwon Do. Os professores avaliaram o seu desempenho que dependia do desenvolvimento de sua dupla e de toda a equipe em grupo. Desta maneira, é incentivada a perseverança, integridade, auto controle, a cooperação e a responsabilidade para si e em favor de todos.

Convite - Dia das Mães


domingo, 27 de abril de 2014

Um arco-íris para o Menino Jesus

A cada um de nós, Deus concede dons especiais, e só lhe daremos inteira alegria se os desenvolvermos visando à perfeição. Sempre mais rumo a Deus, deve ser o lema que nos guie na vida. E muitas são as vias pelas quais alcançamos esse objetivo. Ilustra bem essa variedade uma lenda medieval sobre um jogral — bufão que percorria as cortes, cantando, declamando ou fazendo malabarismos — que na sua simplicidade quis alegrar o Menino Jesus com sua arte e seus dons. Na França é conhecida como: “Le jongleur de Notre Dame”.
Na pequena e quente Sorrento (Itália), banhada pelo Mar Mediterrâneo, vivia um jovem chamado Giovanni, órfão de pai e mãe. Pouco inteligente, mas dotado de muitas habilidades manuais, era capaz de fazer maravilhosos malabarismos. Todas as manhãs a multidão ia à feira na praça central para vê-lo na banca de frutas do signore Baptista. Fazia girar pelo ar limões, pêras, laranjas, maçãs e até pepinos. Por suas representações, muitas pessoas compravam as frutas e legumes do signore Baptista. Em recompensa, a esposa do signore dava-lhe um bom prato de sopa quente.
Certo dia, um grupo de artistas apresentou-se na praça central da cidade. Giovanni foi assistir. Ficou encantado! Pediu ao “Senhor Maestro” um lugar no espetáculo, fez-lhe uma demonstração de seus malabarismos com as frutas e foi aceito.
Assim, disse adeus aos Baptista e partiu pelo mundo. Já não mais apresentava-se com seus farrapos, mas com roupas vistosas e um saco colorido. Em cada espetáculo, fazia uma respeitosa vênia ao público, desenrolava um tapete e iniciava. Primeiro, os paus coloridos e brilhantes rodopiavam pelo ar. Depois, os pratos que equilibrava numa vareta, fazendo-os girar. Garrafas de madeira multicoloridas passavam pelo ar de uma mão para outra, como também argolas e tochas acesas.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Ladrão! Segura o ladrão!

As feiras da Europa medieval não eram como as de hoje, barulhentas aglomerações de barracas vendendo frutas, legumes, carnes, peixes e miudezas várias. Tratava-se, pelo contrário, de imensos mercados públicos dos quais participavam comerciantes de diversos países.
Realizavam-se em determinadas épocas do ano e duravam dias seguidos. Nelas se vendiam também jóias de ouro e prata, pedras preciosas, tecidos finos, tapetes orientais e todo tipo de mercadorias de grande valor. Os reis e governantes favoreciam a tal ponto esses eventos que elas se tornaram o principal instrumento do comércio internacional.
De uma dessas feiras retornava um esforçado mercador. Embora cansado por mais de um mês de duro trabalho, estava ele contente pelos bons negócios que havia feito. Levava consigo, numa boa bolsa de couro, uma fortuna em moedas de ouro.
A meio caminho, Gontran — assim se chamava ele, em homenagem a São Gontran, rei da Borgonha no final do séc. VI — teve uma boa idéia: em vez de ir em linha reta para sua aldeia, fazer um desvio e passar pela cidade de Amiens para contemplar a famosa imagem do Divino Salvador, conhecida pelo nome de “Belo Deus d’Amiens”, cuja perfeição atraía visitantes de toda a Europa.
Assim pensou, assim fez. Dirigindo-se rumo ao Norte, atravessou os verdejantes campos do vale do Rio Oise e alcançou em poucos dias as margens do Rio Somme, para fazer comodamente de barca o resto da viagem.
Gontran era bom comerciante, mas, sobretudo, bom cristão. Sabia apreciar as maravilhas criadas por Deus e tinha alma contemplativa. Assim, encantouse com as paisagens, as aldeias singelas e os magníficos castelos que podia ver nas duas margens do rio.
Chegando a Amiens, foi direto para a Catedral e ficou longo tempo extasiado, contemplando o “Belo Deus”. Depois entrou para rezar diante de uma imagem da Virgem Maria, que acolhia com maternal sorriso seus devotos. Ajoelhou-se, pousou ao lado sua bolsa de couro e lá ficou em oração durante quase uma hora. Quando, por fim, decidiu seguir seu caminho, saiu distraído e... esqueceu a bolsa no chão!
Não demorou muito em dar-se conta do acontecido. Aflito, voltou apressadamente à Catedral, na esperança de ainda encontrar seu tesouro onde o havia deixado. Nada! A bolsa ali não estava mais... Pediu informação ao padre, ao sacristão, a alguns fiéis que por lá encontrou. Ninguém havia visto objeto algum no chão.
— Pobre de mim, perdi tudo! — exclamou angustiado.
Em pouco tempo, porém, acalmouse. E, ajoelhando-se novamente ante a imagem de Nossa Senhora, pediu-Lhe auxílio para resolver seu problema. Saiu preocupado, não sabia onde nem como procurar, mas algo lhe dizia no fundo da alma que a Virgem Mãe ia de alguma forma ajudá-lo a recuperar as suas moedas de ouro.
O que acontecera, afinal, com a preciosa bolsa?
Nesse meio tempo, tinha vindo rezar diante da mesma imagem da Virgem Bendita um artesão residente próximo à Catedral, homem honrado e verdadeiro cristão. Lá chegando, viu no chão a bolsa de couro, selada e guarnecida de um pequeno fecho. Pegou-a, e logo percebeu o seu conteúdo.
O mau pensamento de apropriar-se do bem alheio nem sequer lhe passou pela mente honesta. Sua preocupação foi bem diferente: “Meu Deus, como fazer para encontrar o seu verdadeiro dono? Se mando apregoar pela cidade o que acabo de encontrar, não faltará gente desonesta desejosa de apossar-se do que não lhe pertence!”
Depois de pensar um pouco e pedir ajuda a Nossa Senhora, voltou para casa, guardou a bolsa no cofre e escreveu a giz no portão de entrada: “Se alguém perdeu alguma coisa, venha falar com o dono desta casa”.
Por lá passou Gontran, após ter vagueado por muitas ruas de Amiens. Leu o aviso escrito no portão, viu o artesão postado na janela e perguntou-lhe:
— Sois vós, senhor, o dono desta casa?
— Sim, senhor, enquanto Deus o permitir. Em que vos posso servir? — Dizei-me: quem escreveu essas palavras em vosso portão?
— Meu bom amigo, passa por aqui muita gente, sobretudo estudantes que gostam de escrever onde quer que lhes passe pela cabeça. Mas, perdestes algo? — disse o artesão, fingindo a mais completa indiferença.
— Tudo quanto consegui ajuntar em anos de trabalho.
— O que, precisamente?
— Uma bolsa de couro, guarnecida de um fecho e selada, repleta de moedas de ouro.
O mercador descreveu a bolsa, nos mínimos detalhes, de modo a não deixar qualquer dúvida de ser ele o seu verdadeiro dono. O artesão convidou-o a entrar na casa, tirou do cofre a bolsa e lhe entregou, dizendo:
— Aqui está. É sua. Que Deus o ajude e proteja.
Diante de tanta honestidade, Gontran, cheio de admiração, deixou-se levar por um generoso impulso de alma: “Ó Belo Deus d’Amiens! — pensou — este modesto e piedoso artesão é mais digno do que eu de possuir esta fortuna”. E devolveu a bolsa ao artesão, dizendo-lhe:
— Senhor, este dinheiro estará melhor colocado em vossas mãos do que nas minhas. Ficai com ele, e que Deus vos dê muita felicidade.
— Ah, caro amigo, levai vossa bolsa, por favor! É a vós que ela pertence! Gontran, porém, recusou-se categoricamente a aceitá-la de volta. E, para livrar-se da insistência do artesão, saiu correndo. Este partiu em sua perseguição, bradando a plenos pulmões:
— Ladrão! Segura o ladrão! Ouvindo esses brados, os transeuntes cercaram o mercador fugitivo, agarraram-no e perguntaram ao artesão:
— Aqui está o homem, seguro. Que vos roubou ele?
— Senhores, ele quis roubar-me a honra e a probidade, que fiz questão de cultivar ao longo de minha vida.
A essas alturas, já tinha se juntado na rua uma pequena multidão, no meio da qual se destacava um membro do Conselho Municipal, que intimou o artesão a explicar melhor o caso. Este, então, contou toda a história, e os habitantes de Amiens deram-lhe inteira razão.

E o mercador foi obrigado a levar suas moedas de ouro... 
Ir Maria Teresa Ribeiro Matos, EP - Revista Arautos do Evangelho agosto 2004

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Cruz fiel




Cruz fiel, sois a árvore
mais nobre em meio às demais,
que selva alguma produz
com flor e frutos iguais.
Ó lenho e cravos tão doces,
um doce peso levais.

Só tu, ó Cruz, mereceste
suster o peso do mundo
e preparar para o náufrago
um porto, em mar tão profundo.
Quis o Cordeiro imolado
banhar-te em sangue fecundo.


Excerto do Crux Fidelis - Hino do Tríduo Pascal

domingo, 13 de abril de 2014

O divino silêncio

Num antigo mosteiro do norte da Europa vivia um piedoso frade chamado Rodolfo, grande devoto da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Com frequência, ele se refugiava aos pés de um grande crucifixo que era muito venerado na capela, não só pelos religiosos, mas também pelo povo da região.
Ali, gostava Frei Rodolfo de meditar especialmente sobre estas palavras do Divino Redentor: “Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonastes?”. Queria ele, de alguma forma, consolar o Senhor naquela situação de agonia e abandono. E um dia, movido por este nobre e generoso desejo, decidiu fazer-Lhe uma ousada súplica. Ajoelhando-se aos pés da santa imagem, rezou nestes termos:
— Senhor, vejo o quanto Vós sofrestes por todos nós. Eis-me aqui, vosso pobre filho, venho solicitar-Vos algo especial: concedei-me a graça de ficar crucificado em vosso lugar, padecendo por Vós.
Tocado por uma graça de profunda piedade, o bom frade não tirava os olhos da cruz, como esperando uma resposta. Por isso, não se surpreendeu ao ver a imagem tomar vida e dizer-lhe:

quarta-feira, 9 de abril de 2014

O preço de um resgate

Um pai de família, posto no terrível dilema de escolher entre salvar a vida de seu próprio filho, ou deixá-lo morrer afogado e salvar a de um estranho, tomou uma decisão heroica. Qual foi o resultado?
Era domingo, terminara a Missa. O zeloso sacerdote, muito estimado pelos seus paroquianos, convidou para vir à frente um ancião de aspecto venerável. Depois de apresentá-lo como o mais querido amigo de sua já remota mocidade, manifestou o desejo de que ele saudasse os presentes e lhes dirigisse algumas palavras que julgasse proveitosas para uma piedosa reflexão.
Os fiéis fitavam com curiosidade o idoso senhor, que se mostrava pensativo, simples e despretensioso. Este, após os costumeiros cumprimentos iniciais, disse-lhes:
“Eu quero contar-lhes um fato ocorrido há vários anos, a fim de tirarmos uma lição. Tenho certeza de que todos gostarão de ouvir esta narração.
“Um pai de família, seu filho adolescente e um amigo deste navegavam num barco pelo mar quando foram surpreendidos por violenta tempestade. Marinheiro experimentado, o pai tratou de regressar logo à praia. Mas era tarde... As ondas eram tão violentas que em pouco tempo ele perdeu o controle da embarcação.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Formação da juventude

Entre as necessidades espirituais de nossos dias, ocupa importante lugar a educação. Assim, trabalhando na formação cultural e moral da juventude se contribui de maneira eminente para o bem da sociedade. Educar, afinal, é sem dúvida a mais nobre das artes, pois visa dar forma e beleza às almas.

É nesse sentido que o centro juvenil dos Arautos do Evangelho em Joinville oferece às jovens do Projeto Futuro e Vida diversas atividades: curso de artes, peças teatrais, defesa pessoal, música e catequese.