segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A pecadora morta de amor

A amorosa audácia de Maria Madalena
encantava Santa Teresinha (vitral da igreja
de St. Séverin, França)
Santa Teresinha do Menino Jesus — Doutora da Igreja — não conseguiu terminar os seus famosos Manuscritos Autobiográficos — “História de uma alma”. Em julho de 1897, ano de sua morte, a doença que lhe franqueou as portas do Céu havia depauperado totalmente seu organismo de modo que ela não pôde mais traçar sequer uma linha. Recolhida à enfermaria do convento, de onde sua alma partiria para o Céu, no dia 30 de setembro, ela encontrou forças para dar resposta a numerosas questões apresentadas por suas irmãs a respeito dos Manuscritos. A certa altura, alguém lembrou a possibilidade de eles serem publicados para uma ampla divulgação. A Santa, então, recomendou com ardor à sua irmã Paulina — em religião, Madre Inês de Jesus — que ela completasse o caderno inacabado, narrando “a história da pecadora morta de amor”.
E explicou o motivo desse empenho: “As almas a compreenderão imediatamente, porque é um muito bom exemplo daquilo que eu gostaria de dizer”. Assim, estamos certos de que o leitor se beneficiará com a edificante história de Paésia, tão recomendada pela Santa da confiança e do amor.
                                                                * * *
A conversão de uma moça que tivera a infelicidade de entregar-se a uma vida de pecado, foi um dos frutos da caridade do Venerável João, o Anão. Ela chamava-se Paésia, havia perdido seu pai e sua mãe quando ainda adolescente. Era piedosa e estava decidida a seguir o caminho da virtude. Querendo empregar em boas obras a herança paterna, fez de sua casa um asilo para abrigar os anacoretas de Sceté, os quais com frequência vinham à cidade para, ao que parece, aí vender os objetos artesanais produzidos por seus irmãos na solidão do deserto.
Em pouco tempo, porém, ela desagradou-se dessa obra de caridade, julgando-a muito dispendiosa, e deixou de tomar em consideração o tesouro que, por esse meio, acumulava no Céu. Como sempre acontece, não faltaram falsos amigos para aplaudir e estimular essa mudança de atitude. Eles logo foram mais longe: com seus maus conselhos, levaram-na a desgostar-se inteiramente da prática da virtude e, por fim, a entregar-se a uma vida pecaminosa.
A conversão
Não foi sem uma grande dor que os anacoretas de Sceté tomaram conhecimento de sua queda. Movidos por ardente amor a Deus, empregaram todos os meios que sua caridade lhes inspirava para tirar aquela pobre alma do abismo no qual o demônio a tinha precipitado. Por fim, dirigiram-se ao sábio e venerável João, o Anão, e rogaram-lhe ir tentar reconduzir a Jesus Cristo essa ovelha desgarrada.
Lá foi ele. Mas os criados lhe recusaram a entrada de maneira insultante, acusando os solitários do deserto de haverem arruinado sua patroa. Ele, porém, sem desanimar, persistiu no seu pedido de entrar para falar com Paésia, argumentando que ela não teria razão alguma de se arrepender disso. Embora a contragosto, os criados, afinal, conduziram o santo homem aos aposentos onde aquela se encontrava.
Ele sentou-se junto da pecadora e lhe perguntou se ela tinha algum motivo de queixa contra Jesus Cristo para tê-Lo assim abandonado, reduzindo-se ao estado deplorável no qual ela se encontrava.
Essas primeiras palavras tocaram o coração da moça decaída, causando-lhe uma viva impressão. O Santo, deixando agir a graça, calou-se durante alguns momentos e começou a derramar abundantes lágrimas. Ela lhe perguntou por que chorava. Ele respondeu:
— Oh! como não haveria eu de chorar, vendo a maneira pela qual o demônio vos enganou e abusa de vós?
A essas palavras, a moça tomou-se de pavor e de horror por seus pecados, e lhe disse:
— Meu pai, ainda há uma possibilidade de penitência para mim?
— Sim, eu vos garanto — respondeu ele. — Conduzi-me, pois, aonde achardes bom para isso.
Ele logo se levantou e ela o seguiu sem dar ordem alguma ao pessoal de sua casa, nem mesmo dizer uma palavra sequer a ninguém. O Santo notou com grande consolação esse fato, reconhecendo por aí que ela estava toda ocupada com os sentimentos de sua conversão e abandonava tudo para entregar-se inteiramente às práticas de penitência.
Viu sua alma subir ao Céu
Não se sabe aonde ele tinha desígnio de levá-la. Era aparentemente a algum mosteiro de monjas. Mas como os dois tinham entrado no deserto e aproximava-se a noite, João fez um monte de areia para servir-lhe de travesseiro, traçou nele o sinal-da-cruz e disse a Paésia para deitar-se ali.
Em seguida, ele foi para mais longe a fim de dormir também, após ter rezado. Mas, acordando à meia-noite, viu um raio de luz que descia do céu sobre Paésia, servindo de caminho a uma multidão de Anjos que levavam sua alma para o Céu.
Movido pela surpresa causada por essa visão, ele levantou-se logo, foi ao local onde estava a moça e empurrou-a com o pé, para ver se ela estava morta, e viu que efetivamente ela havia entregue a Deus sua alma. Ao mesmo tempo, ele ouviu uma voz milagrosa que lhe disse: “Sua penitência de uma hora foi mais agradável a Deus que aquela feita por outros durante longo tempo, porque eles não a fazem com tanto fervor quanto ela”.  (

Vida dos Padres dos Desertos do Oriente, Pe. Michel -Ange Marin, Paris, 1824, tomo III, livro IV capítulo XVII: , O Venerável João, o Anão.)
Elizabeth McDonnald - Revista Arautos do Evangelho nº33 -  Setembro 2004 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Visita ao Lar do Idoso Betânia

Dar dinheiro, dar tempo, dar trabalho é muito. Mais do que tudo, é dar sua própria presença, e com esta um pouco de sua alma; é fazer o apostolado que não só auxilia a cura do corpo levando alívio e conforto aos que passam por momentos de sofrimento, mas abre para as almas as portas do Reino dos Céus.
A missão evangelizadora, especialmente junto aos mais necessitados, do setor feminino dos Arautos do Evangelho em Joinville continua. No dia 23, as irmãs levaram um pouco de alegria ao Lar  do Idoso Bêtania. As jovens realizaram uma apresentação musical, além de conversarem com os idosos e distribuir entre eles objetos religiosos.

A Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria foi acolhida com muito fervor e todos rezaram o rosário em conjunto.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

5ª Peregrinação Nacional ao Santuário de Aparecida

Provenientes de diversas cidades do Brasil, cerca de 10.000 participantes do “Apostolado do Oratório, Maria, Rainha dos Corações”, reuniram-se no dia 14 de setembro no Santuário Nacional para agradecer a Nossa Senhora Aparecida todas as bênçãos derramadas durante o ano sobre as famílias que recebem mensalmente esse Oratório.
O ponto principal da peregrinação foi a solene Celebração Eucarística presidida por Dom Raymundo Damasceno Assis, Cardeal-Arcebispo de Aparecida, e concelebrada pelo Bispo de Lorena, Dom Benedito Beni dos Santos, e vários sacerdotes. No fim da Missa, deu-se a solene entrada da réplica oficial da imagem de Nossa Senhora Aparecida e diante da qual o público presente fez a consagração à Mãe de Deus.

Apresentamos abaixo algumas fotos do evento; para aqueles que foram, relembrarem os momentos de graça e para os que não puderam ir, apreciá-las e prepararem-se para o próximo ano.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Os Três Vestidos de Nossa Senhora

Dom Chautard em seu livro “A alma de todo o apostolado” afirma que há três espécies de trabalhos:
1º O trabalho quase exclusivamente físico daqueles que exercem uma profissão manual, do lavrador, do artista, do soldado. Este trabalho é o menos rude dos três.
2º O trabalho intelectual do sábio, do pensador, do escritor, do professor, que empregam todos os esforços para fazer penetrar a verdade em outras inteligências. Em si, este trabalho é muito mais penoso que o primeiro.
3º Enfim o trabalho da vida interior, da oração. Dos três é o mais penoso quando se toma a sério.
Para se adquirir vida interior, deve-se esforçar-se por dominar continuamente a si mesmo e a tudo aquilo que o rodeia, a fim de que todas as suas ações redundem em glória de Deus. Sua inteligência, vontade, memória, sensibilidade, imaginação e os sentidos devem ser controlados. Quantas vezes nos sentimos inclinados a preferir longas horas de um trabalho fatigante a meia hora de oração bem feita.
Para exemplificar a importância da oração bem feita, foi encenada a seguinte história às jovens que frequentam o centro juvenil dos Arautos do Evangelho:
Um sacerdote aconselhou três irmãs, penitentes suas, que rezassem diária e devotamente o Rosário, durante um ano, sem faltar nenhum dia, para tecer um formoso vestido de glória à Santíssima Virgem.
Então as três irmãs rezaram fielmente o Rosário por um ano. Na festa da Purificação a Virgem Santíssima apareceu à irmã mais velha, quando esta se recolheu. Ela estava vestida de belos mantos que brilhavam. A Santíssima Mãe veio até ela e disse “Eu te saúdo, minha filha, porque tu saudaste frequentemente e de maneira bela. Quero te agradecer pelas belas mantas que me fizeste.”
Uma hora mais tarde, Nossa Senhora apareceu à segunda irmã, mas desta vez vestida de verde e não resplandecia. Ela se dirigiu a ela e lhe agradeceu pelas mantas que ela fez ao rezar o seu Rosário. Já que esta irmã tinha podido contemplar a Nossa Senhora quando aparecera para a irmã mais velha, muito mais bem vestida, perguntou-lhe qual a razão da mudança. A Santíssima Mãe respondeu: “Tua irmã me fez roupas mais bonitas porque ela rezou seu Rosário melhor que tu.”
Uma hora depois, ela apareceu à mais nova das irmãs vestindo farrapos sujos e roídos, e disse-lhe: “Minha Filha, quero te agradecer as roupas que me fizeste.” A menina mais nova, cheia de vergonha disse-lhe: “Oh, minha Rainha, como pude ter vos vestido tão mal. Rogo que me perdoes. Por favor, me dê mais tempo para que possa vos fazer belas mantas rezando melhor o Rosário.”
"Não te perturbes, minha filha. Tudo tem concerto. Faz um firme propósito de rezar o terço com seriedade e compenetração, rezar muito, nunca deixando as orações para noite. Assim, dessa forma, me darás um belo vestido.
O terço é a oração que mais me agrada, reza o terço todos os dias com piedade e devoção. Como recompensa te acompanharei em todos os momentos de tua vida e um dia estarás bem junto de mim, no céu, inundada de uma alegria sem fim..."
(Texto com adaptações do livro O Segredo do Rosário de São Luís Mª Grignion de Montfort)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Evangelização

O saudoso Papa João Paulo II na Encíclica Redemptoris missio, de 1990, expôs a situação verificada em quase todo o mundo católico: “Grupos inteiros de baptizados perderam o senso vivo da fé ou, inclusive, não mais se reconhecem como membros vivos da Igreja, e levam uma existência afastada de Cristo e de seu Evangelho”. E afirmou: “Neste caso, é necessária uma nova evangelização ou reevangelização”.
Em diversas outras oportunidades, os Papas têm conclamado as forças vivas do Catolicismo a se lançarem num trabalho missionário isto é, na obra da Nova Evangelização.
O Papa Francisco, em sua primeira Mensagem para o Dia Mundial das Missões, asseverou que cada comunidade deve anunciar Jesus até os extremos confins da terra como "um aspecto essencial" da vida cristã. Todos "somos enviados pelas estradas do mundo para caminhar com os irmãos, professando e testemunhando a nossa fé em Cristo".
Os Pastorinhos ouviram da Virgem, em Fátima, que a consagração do mundo ao seu Imaculado Coração traria a conversão dos pecadores e a paz. Assim, a realeza de Maria não é senão um meio para a efetivação da realeza de Jesus Cristo. O Coração de Jesus reina e triunfa no reinado e no triunfo do Coração de Maria.
Para transmitir uma mensagem de fé e paz, o setor feminino dos Arautos do Evangelho de Joinville levou a imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria a Campo Alegre. Foi realizada a coroação da imagem de Nossa Senhora e, em seguida, foi rezado um terço com todos os presentes. Foram também entoadas algumas músicas em homenagem à Santíssima Virgem. O ambiente estava tão abençoado que a anfitriã exclamou:

- Sinto-me mais próxima de Deus e posso morrer feliz, pois Nossa Senhora esteve em minha casa!


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Ordenação Presbiteral em Joinville

O sacerdócio tem uma dignidade muito alta, pois, em virtude do sacramento da Ordem, o ministro sagrado age in persona Christi Capitis, fazendo às vezes do próprio Sacerdote, que é Cristo.
Assim como é através dos sacerdotes que Cristo distribui a sua graça nos sacramentos, é também por meio deles que cumpre a promessa feita aos Apóstolos, antes de subir aos Céus: “Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo” (Mt 28, 20). Pois Jesus Cristo, que encontra suas “delícias junto aos filhos dos homens” (Pr 8, 31), querendo entrar em contacto com estes, para os santificar e os tornar dignos do convívio com Ele no Céu, serve-Se de uma ponte humana — os sacerdotes — que são verdadeiros mediadores entre os homens e Deus.
Na Imitação de Cristo encontramos a seguinte afirmação “Com a ordenação sacerdotal não diminuíste as tuas obrigações, antes te ligaste com mais apertado laço ao jugo da disciplina e te obrigaste a maior perfeição de santidade (Lv 4, c.5).
Foi com imensa alegria e unidos na oração que, no dia 9 de Setembro, os Arautos de Evangelho assistiram na catedral de Joinville, São Francisco Xavier, a ordenação de seis novos presbíteros, presidida por Dom Irineu. Entre eles figurava o estimado diácono, agora Pe Fernando Maico Barauna da nossa paróquia - Nossa Senhora de Fátima, do Bairro Glória, que poderá, assim, cumprir mais plenamente sua vocação evangelizadora.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Peregrinação ao Santuário de Aparecida

No dia 14 de Setembro, participe com os Arautos do Evangelho da 5ª Peregrinação Nacional do Apostolado do Oratório ao Santuário de Aparecida a fim de honrar a Padroeira do Brasil, essa Mãe que, com tanto carinho e solicitude, se dispõe a auxiliar seus filhos neste vale de lágrimas.
Nossas intenções e preces oferecidas ali à Santíssima Virgem não se comparam em importância ao que Ela nos diz no fundo de nosso coração.
Venha reunir-se com inúmeros sacerdotes e participantes do Apostolado do Oratório dos Arautos do Evangelho de todo Brasil para agradecer à Padroeira do Brasil todos os favores recebidos de suas mãos virginais, e pedir que Ela abençoe as famílias de nosso País e do mundo inteiro.
Horários:
8h – Concentração na Tribuna Papa Bento XVI (Tragam seus Oratórios e capas laranjas);

10h30 – Missa Solene no altar-mor da Basílica, celebrada pelo Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB, Cardeal Dom Raimundo Damasceno.

Informações  São Paulo (11) 2973-9477 E-mail: admoratorio@arautos.org.br

Joinville  (047) 3434 4492
                               3432 2393

sábado, 7 de setembro de 2013

Natividade de Nossa Senhora

Por que se comemora de modo particular a natividade de Nossa Senhora? A razão é simples. O nascimento da Virgem Maria marcou o início de uma nova era na História, pois foi através d’Ela que o Sol da Redenção brilhou para a humanidade.
Até então, o mundo estivera envolto no paganismo, gemendo sob o ímpeto dos vícios e da idolatria. Durante séculos, enquanto o mal e o demônio venciam inteiramente, almas santas haviam rogado a Deus pela vinda do Redentor, porém, a hora designada por Deus ainda não havia chegado...
A partir do momento bendito em que Maria iniciou sua trajetória entre os homens, as relações de Deus com humanidade se modificaram: através das portas do céu, até então trancadas, começaram a como que filtrar luzes de esperança no sentido de que seriam abertas em breve.

Desde a mais tenra idade, Ela começou a pedir o advento do Messias e o fim daquela ordem de coisas estabelecida pelo pecado. A ação de presença d’Ela era o prenúncio da salvação que seu Filho viria trazer. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Heroísmo da santidade

Conta-se que um monge, refugiando-se na solidão do deserto para dedicar-se somente à oração e à penitência, afirmava que tinha muito o que fazer. Como seria possível que em sua solidão tivesse tanto trabalho? Resolveram perguntar-lhe e eis sua resposta:
- Tenho de domar dois falcões, treinar duas águias, acalmar dois coelhos, vigiar uma serpente, carregar um asno e sujeitar um leão.
- Mas, não vemos nenhum animal perto do local onde o senhor mora. Onde estão estes animais?
 O monge com muita gravidade explicou:
- Estes animais, todos os homens têm. Os senhores também os têm! Os dois falcões se lançam sobre tudo o que aparece, sendo bom ou mau. Tenho de domá-los para que só se fixem sobre “uma” boa presa! São os meus olhos!
 As duas águias ferem e destroçam com suas garras. Tenho de treiná-las para que sejam úteis e ajudem sem ferir. São as minhas mãos!
 Os dois coelhos querem ir onde lhes apetece, fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades... Tenho de ensinar-lhes a ficarem quietos, mesmo sendo penoso, problemático ou desagradável. São os meus pés!
 O mais difícil é vigiar a serpente. Apesar de estar presa numa jaula de 32 barras, mal se abre a jaula, está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam. Se não a vigio de perto – causa danos. É a minha língua!
 O burro é muito obstinado e não quer cumprir com suas obrigações. Alega estar cansado e se recusa a transportar a carga de cada dia. É o meu corpo!
Finalmente, preciso subjugar o leão... Ele quer ser sempre o rei, o mais importante. É vaidoso e orgulhoso! É o meu coração! Portanto, há muito o que fazer!

Aprendamos com esse monge que devemos fazer todo o esforço para combater as nossas más inclinações. Entretanto, não nos esqueçamos de que tudo vem com a graça e que com as nossas próprias forças nada podemos. Peçamos por intercessão de Nossa Senhora, que é a Medianeira de todas as graças, que Ela nos obtenha as graças para alcançarmos a santidade.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O valor da Santa Missa

A Santa Missa não é simplesmente uma representação, uma memória da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo; ela é a renovação e a continuação do sacrifício realizado no Calvário. A diferença está no modo de se oferecer; no Calvário, a imolação foi visível e cruenta; na Missa, a imolação é incruenta e sacramental. Devemos, pois, assisti-la como diante da cena do Calvário.
Quais são os frutos da Missa?
Ela obtém, para o pecador, a graça de se converter e de receber, no sacramento da Penitência, a remissão das suas faltas. Quanto às penas temporais devidas aos pecados, depois de terem sido perdoados no sacramento da Penitência, a Missa as extingue imediatamente aos que estão em estado de graça.
Ela estende seus frutos de salvação aos vivos e aos mortos, podendo ser aplicada às almas do purgatório.
Através dela, somos preservados de muitos perigos e infortúnios, que de outra forma cairiam sobre nós.
Embora o valor da Santa Missa seja infinito, Deus o aceita numa medida limitada e finita, conforme a devoção maior ou menor de quem a celebra, manda celebrar, ou a ela assiste.
Santo Agostinho afirmou certa vez: “Todos os passos que alguém dá para ir assistir à Santa Missa são contados por um Anjo e por eles Deus lhe concederá um prêmio muito grande nesta vida e na eternidade.”
Assistindo devotamente à Santa Missa, rendemos a maior homenagem a Deus e seremos abençoados.1

1 SÃO LEONARDO DE PORTO-MAURÍCIO. As excelências da Santa Missa.











Para exemplificar às jovens do Projeto Futuro e Vida da Escola Municipal Eladir Skibinski e Escola Wittich Freitag o valor de uma Missa, as estudantes do Colégio Arautos do Evangelho em Joinville fizeram a encenação teatral da história de uma pobre mas piedosa viúva que assistia à Santa Missa diariamente. Um dia, sem ter o que comer foi pedir um pão na padaria, a dona, ciente de sua religiosidade, negou-o veementemente e para zombar escreveu em um pedaço de  papel: O VALOR DE UMA MISSA. Colocou-o de um lado na balança e no outro, um pão. A balança não se moveu. E assim foi colocando todos os alimentos da padaria sem que a balança se movesse. O “valor de uma missa” pesava mais do que todos os produtos.
Neste momento, os sinos da catedral começaram a soar, convidando todos os fiéis à santa Missa. Uma menina fixando o olhar no papel, tirou-o da balança fazendo desmoronar os produtos postos no outro prato. Ante tão extraordinário prodígio, aquele duro coração deixou-se penetrar pela graça Divina.