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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Na casa dos Arautos

A formação da juventude é uma preocupação constante dos Arautos. Entremeando palestras doutrinárias com encenações teatrais, jogos, e atos de piedade, cria-se um ambiente animado e ameno, muito propício à elevação de espírito, ao bom convívio e à alegria que tornam atraente a prática da Religião.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Dois canais dos Arautos do Evangelho no Telegram

Siga no Telegram os dois novos canais dos Arautos do Evangelho. Clique nas imagens e inscreva-se!



Procedimento:
 1. Instalar aplicativo "Telegram” (telegram.org). 
 2. Ao entrar nos canais, na parte de baixo haverá um botão “Join” ou “Entrar”. Clicando ali estará inscrito no canal.




quarta-feira, 6 de julho de 2016

Quem é Plinio Corrêa de Oliveira?

Acabam de ser publicados os dois primeiros volumes, de um total de cinco, da obra “O dom de sabedoria na mente, vida e obra de Plinio Corrêa de Oliveira”, de autoria de Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP. A
Mons. João dedica a seu amado pai, modelo e guia, uma valiosa coleção sobre sua profética figura. Este oportuno estudo representa um inigualável contributo para a compreensão da própria pessoa e da mentalidade de Mons. João, que é o fundador dos Arautos do Evangelho, e das características essenciais do carisma dessa Associação Internacional de Direito Pontifício.
Encomende já sua coleção pela internet:
www.arautos.org/domdesabedoria
                   ou

 pelo telefone (11) 2971-9040

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Entremos nessa escola!

É preciso cuidar de não constituirmos como falsos deuses a técnica, a saúde, o dinheiro, os estudos ou as capacidades pessoais. Nada de idolatria e de orgulho! Quem estabelece divindades para si, esquecendo-se do Deus único, torna-se cego de Deus. Este mal é pior que a perda da vista, porquanto o que dele padece termina por não entender as verdades que o Pai só revela aos pequeninos. De que adianta a alguém participar de uma corrida, tendo-se preparado para atingir a máxima velocidade, se, quando o árbitro soa o apito, avança com toda rapidez fora da pista e na direção errada? Assim acontece com o desventurado que se apresenta ao Supremo Juiz — antes fosse com as mãos vazias! — com as mãos sujas de orgulho e idolatria.

Sejamos humildes como o Senhor Jesus é a Humildade, mansos como Ele é a Mansidão, procurando em todas as coisas ser santos como Ele é a Santidade. Na prática destas virtudes, a exemplo do Divino Mestre, encontraremos a paz e a santa alegria para nossas almas.
Mons João Clá Dias - Texto extraído da Revista Arautos do Evangelho jul 2014

sábado, 14 de maio de 2016

Curso de culinária

O Projeto Futuro e Vida tem por objetivo um ensino vivo e rico em ética, história e cidadania. Visa fazer do aluno um polo cultural, um multiplicador de valores dentro da própria escola. Os alunos interessados inscrevem-se para um sorteio que é realizado na própria escola.

Entre as diversas atividades desenvolvidas no centro juvenil dos Arautos do Evangelho, está o curso de culinária no qual as jovens aprendem a fazer petiscos que são servidos no lanche.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Primeira Comunhão na Basílica Nossa Senhora do Rosário

Certa vez, perguntaram a Napoleão Bonaparte:
- Qual foi o dia mais feliz de sua vida?
Todos nós imaginamos que foi o dia de sua coroação. A satisfação de ficar imperador. Subir uma escadaria para chegar acima dos outros e, afinal, vencer.
Resposta de Napoleão:
─ Foi o dia de minha Primeira Comunhão.
Porventura não se passa o mesmo conosco? Que alegria poder receber Nosso senhor Jesus Cristo em Corpo, Sangue, Alma e Divindade!

Essa imensa graça tiveram 6 jovens de Joinville que receberam pela primeira vez a Eucaristia durante a Santa Missa celebrada pelo fundador dos Arautos do Evangelho, Mons João Clá Dias, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário em São Paulo.


terça-feira, 24 de novembro de 2015

A razão da existência do Purgatório

Como obter o perdão da pena temporal e adequar os critérios, a fim de se estar pronto para ver a Deus? Na vida terrena podemos alcançar isto mediante a aquisição dos méritos que nos advêm das boas obras — penitências, orações, atos de misericórdia, etc. — ou pelas indulgências que a Igreja nos concede, pois, “usando de seu poder de administradora da Redenção de Cristo Senhor, […] por sua autoridade abre ao fiel convenientemente disposto o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”.1
No caso de terem sido desdenhados estes meios, torna-se necessária a existência do Purgatório para, post mortem, “purificar [a alma] das sequelas do pecado”2 e obter a remissão da pena, como diz São Tomás,3 pagando durante um período a dívida imposta pela ofensa à consciência e à ordem do universo. “É portanto necessário” — continua o ensinamento da Igreja — “para o que se chama plena remissão e reparação dos pecados não só que, graças a uma sincera conversão, se restabeleça a amizade com Deus e se expie a ofensa feita à sua sabedoria e bondade, mas também que todos os bens, ou pessoais ou comuns à sociedade ou relativos à própria ordem universal, diminuídos ou destruídos pelo pecado, sejam plenamente restaurados”. 4
O reformatório de nosso egoísmo
Desejando, pois, que entremos no convívio com Ele sem mancha alguma, puros e perfeitos — porque lá “não entrará nada de profano nem ninguém que pratique abominações e mentiras” (Ap 21, 27) —, Deus criou o Purgatório, à maneira de reformatório do nosso egoísmo, onde este é queimado no fogo e somos reeducados na verdadeira visualização de todas as coisas e no amor à virtude. Concluído este período, nossa alma está santificada e, por isso, pode-se afirmar que todos os que estão no Céu são santos.
Esta também é a razão pela qual quem já houver alcançado a santidade aqui na Terra não passe pelo Purgatório ou, em certos casos, apenas muito rapidamente para fazer, por exemplo, uma genuflexão, como se conta ter acontecido a Santa Teresa de Ávila. Ou então como São Severino, Arcebispo de Colônia, que, apesar de haver consumido seus anos em fecundas obras de apostolado pela expansão do Reino de Deus, foi obrigado a permanecer seis meses no Purgatório a fim de expiar seu pouco recolhimento na recitação do Breviário.5
1 PAULO VI, Indulgentiarum doctrina, n.8.
2 SÃO TOMÁS DE AQUINO. Super Sent. L.IV, ap.1, a.2, ad 2.
3 Cf. Idem, a.1.
4 PAULO VI, op. cit., n.3.
5 Cf. LOUVET. Le Purgatoire d’après les révélations des saints. 3.ed. Albi: Apprentis-orphelins, 1899, p.130-131


Mons João Clá Dias –Comentários ao Evangelho - texto extraído da Revista Arautos do Evangelho n 155 – nov 2014

domingo, 17 de agosto de 2014

Teria morrido Maria Santíssima?

É sabido que no Céu, em corpo e alma, encontram-se Jesus, “primogênito dentre os mortos” (Ap 1, 5), Maria, que como criatura puramente humana está muito mais próxima de nós, e, segundo uma sólida linha teológica, também José.1 Ignoramos se Maria morreu ou não, pois a Santa Igreja até hoje se absteve de defini-lo. Quando Pio XII definiu o dogma da Assunção de Nossa Senhora, eludiu essa questão ao incluir a seguinte fórmula na Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminando o curso da  vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.2 Não determina, portanto, se Ela passou pelo transe da morte, para ressuscitar em seguida ou se, livre desta, subiu ao Céu em corpo e alma, como sucederia com a humanidade no Paraíso Terrestre, caso nossos primeiros pais não tivessem desobedecido. Essa transição devia-se a um privilégio pelo qual, segundo São Tomás, a alma “possuía uma força dada sobrenaturalmente por Deus, graças à qual podia preservar o corpo de toda a corrupção, enquanto permanecesse ela mesma submetida a Deus”.3 No entanto, em decorrência da queda de Adão e Eva todos estamos sujeitos à morte e até o próprio Cristo quis padecê-la.
Em face disso, surgem duas correntes na mariologia: uma sustenta que Nossa Senhora não podia deixar de experimentar as dores da morte, uma vez que era chamada a seguir seu Divino Filho em tudo. Outros afirmam que Nosso Senhor A teria livrado da morte, como A livrou também da mancha do pecado. Dado que a Igreja não se pronunciou a respeito disso, pode-se optar por uma ou outra tendência. Particularmente, o Autor é favorável à tese de que deveria existir ao menos uma criatura que realizasse o plano original do Paraíso. Caberia impor a separação da alma e do corpo Aquela que, ao acompanhar Nosso Senhor no Calvário, já havia sofrido muito mais do que os tormentos da própria morte? De qualquer forma, Cristo levou consigo ao Céu a Arca que deu origem à sua humanidade santíssima, como reza o Salmo: “Subi, Senhor, para o lugar de vosso pouso, subi com vossa Arca poderosa!” (Sl 131, 8).
Este dia que a Igreja nos convida a ter presente a figura de Maria assunta ao céu, nos enche de esperança, pois também nós, embora concebidos no pecado, fomos criados com vistas à ressurreição e chamados a gozar um dia da glória do Céu, dessa sublime realidade que hoje contemplamos com os olhos da fé.
1) Cf. SAO FRANCISCO DE SALES. Entretien XIX. Sur les vertus de Saint Joseph. In: OEuvres Complètes. Opuscules de spiritualité. Entretiens spirituels. 2.ed. Paris: Louis Vivès, 1862, t.III, p546; LLAMERA, OP, Bonifacio. Teología de San José. Madrid: BAC, 1953, p.629-630
2) PIO XII. Munificentissimus Deus, n.44.
3) SAO TOMAS DE AQUINO. Suma Teológica. I, q.97, a.1.
Texto extraído do livro O inédito sobre os Evangelhos V.7 de Mons João Clá Dias.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A santidade e a esperança

Durante o feriado, foi realizado, em Joinville, um simpósio sobre as virtudes teologais ilustrado com representações teatrais. Neste post, trataremos sobre a esperança.
Certa vez perguntaram ao fundador dos Arautos do Evangelho Mons. João Clá Dias : o que eu devo fazer para ser santa? Monsenhor respondeu: Nunca perder a esperança e ter a esperança sempre no maior dos limites, jamais desanimar na vida!
A santidade é a prática em grau heróico das três virtudes teologais — Fé, Esperança e Caridade —, das quatro cardeais e das que delas decorrem. As virtudes teologais nos orientam para o Céu; as cardeais nos indicam, tendo em vista a bem-aventurança eterna, como deve ser nossa atitude face às coisas da Terra.
“As virtudes são irmãs indissociáveis”, todas andam como que de mãos dadas para apoiarem-se uma nas outras; portanto, quando se pratica uma virtude, as demais crescem junto. Como dizia São Tomás: “A fé gerou a esperança; a esperança, a caridade
Mas, o que é a esperança?
Ensina-nos a teologia que a esperança “é uma virtude teologal infundida por Deus na vontade e pela qual confiamos, com plena certeza, alcançar a vida eterna e os meios necessários para chegar a ela apoiados no auxílio onipotente de Deus”.
Em geral, só se espera um bem, ausente e de difícil alcance. O mal não se espera, se teme, o bem presente se goza.
A esperança é, pois, um movimento pelo qual temos a certeza de que a Providência não nos abandonará, mas, pelo contrário, levantará todos os obstáculos que surgirem no caminho da nossa salvação, e nos proporcionará inclusive os meios materiais deste mundo que nos facilite a santidade.
À medida em que se avança na prática desta virtude, a alma se desprende de todas as coisas terrenas e eleva seu pensamento à soberana formosura de Deus. Nada detém a alma que encetou o caminho da união com Deus, pois Ele lhe estende a mão, sinal absoluto da garantia de sua onipotência, misericórdia e fidelidade à suas promessas.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

5ª Peregrinação Nacional ao Santuário de Aparecida

Provenientes de diversas cidades do Brasil, cerca de 10.000 participantes do “Apostolado do Oratório, Maria, Rainha dos Corações”, reuniram-se no dia 14 de setembro no Santuário Nacional para agradecer a Nossa Senhora Aparecida todas as bênçãos derramadas durante o ano sobre as famílias que recebem mensalmente esse Oratório.
O ponto principal da peregrinação foi a solene Celebração Eucarística presidida por Dom Raymundo Damasceno Assis, Cardeal-Arcebispo de Aparecida, e concelebrada pelo Bispo de Lorena, Dom Benedito Beni dos Santos, e vários sacerdotes. No fim da Missa, deu-se a solene entrada da réplica oficial da imagem de Nossa Senhora Aparecida e diante da qual o público presente fez a consagração à Mãe de Deus.

Apresentamos abaixo algumas fotos do evento; para aqueles que foram, relembrarem os momentos de graça e para os que não puderam ir, apreciá-las e prepararem-se para o próximo ano.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Os Três Vestidos de Nossa Senhora

Dom Chautard em seu livro “A alma de todo o apostolado” afirma que há três espécies de trabalhos:
1º O trabalho quase exclusivamente físico daqueles que exercem uma profissão manual, do lavrador, do artista, do soldado. Este trabalho é o menos rude dos três.
2º O trabalho intelectual do sábio, do pensador, do escritor, do professor, que empregam todos os esforços para fazer penetrar a verdade em outras inteligências. Em si, este trabalho é muito mais penoso que o primeiro.
3º Enfim o trabalho da vida interior, da oração. Dos três é o mais penoso quando se toma a sério.
Para se adquirir vida interior, deve-se esforçar-se por dominar continuamente a si mesmo e a tudo aquilo que o rodeia, a fim de que todas as suas ações redundem em glória de Deus. Sua inteligência, vontade, memória, sensibilidade, imaginação e os sentidos devem ser controlados. Quantas vezes nos sentimos inclinados a preferir longas horas de um trabalho fatigante a meia hora de oração bem feita.
Para exemplificar a importância da oração bem feita, foi encenada a seguinte história às jovens que frequentam o centro juvenil dos Arautos do Evangelho:
Um sacerdote aconselhou três irmãs, penitentes suas, que rezassem diária e devotamente o Rosário, durante um ano, sem faltar nenhum dia, para tecer um formoso vestido de glória à Santíssima Virgem.
Então as três irmãs rezaram fielmente o Rosário por um ano. Na festa da Purificação a Virgem Santíssima apareceu à irmã mais velha, quando esta se recolheu. Ela estava vestida de belos mantos que brilhavam. A Santíssima Mãe veio até ela e disse “Eu te saúdo, minha filha, porque tu saudaste frequentemente e de maneira bela. Quero te agradecer pelas belas mantas que me fizeste.”
Uma hora mais tarde, Nossa Senhora apareceu à segunda irmã, mas desta vez vestida de verde e não resplandecia. Ela se dirigiu a ela e lhe agradeceu pelas mantas que ela fez ao rezar o seu Rosário. Já que esta irmã tinha podido contemplar a Nossa Senhora quando aparecera para a irmã mais velha, muito mais bem vestida, perguntou-lhe qual a razão da mudança. A Santíssima Mãe respondeu: “Tua irmã me fez roupas mais bonitas porque ela rezou seu Rosário melhor que tu.”
Uma hora depois, ela apareceu à mais nova das irmãs vestindo farrapos sujos e roídos, e disse-lhe: “Minha Filha, quero te agradecer as roupas que me fizeste.” A menina mais nova, cheia de vergonha disse-lhe: “Oh, minha Rainha, como pude ter vos vestido tão mal. Rogo que me perdoes. Por favor, me dê mais tempo para que possa vos fazer belas mantas rezando melhor o Rosário.”
"Não te perturbes, minha filha. Tudo tem concerto. Faz um firme propósito de rezar o terço com seriedade e compenetração, rezar muito, nunca deixando as orações para noite. Assim, dessa forma, me darás um belo vestido.
O terço é a oração que mais me agrada, reza o terço todos os dias com piedade e devoção. Como recompensa te acompanharei em todos os momentos de tua vida e um dia estarás bem junto de mim, no céu, inundada de uma alegria sem fim..."
(Texto com adaptações do livro O Segredo do Rosário de São Luís Mª Grignion de Montfort)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Evangelização

O saudoso Papa João Paulo II na Encíclica Redemptoris missio, de 1990, expôs a situação verificada em quase todo o mundo católico: “Grupos inteiros de baptizados perderam o senso vivo da fé ou, inclusive, não mais se reconhecem como membros vivos da Igreja, e levam uma existência afastada de Cristo e de seu Evangelho”. E afirmou: “Neste caso, é necessária uma nova evangelização ou reevangelização”.
Em diversas outras oportunidades, os Papas têm conclamado as forças vivas do Catolicismo a se lançarem num trabalho missionário isto é, na obra da Nova Evangelização.
O Papa Francisco, em sua primeira Mensagem para o Dia Mundial das Missões, asseverou que cada comunidade deve anunciar Jesus até os extremos confins da terra como "um aspecto essencial" da vida cristã. Todos "somos enviados pelas estradas do mundo para caminhar com os irmãos, professando e testemunhando a nossa fé em Cristo".
Os Pastorinhos ouviram da Virgem, em Fátima, que a consagração do mundo ao seu Imaculado Coração traria a conversão dos pecadores e a paz. Assim, a realeza de Maria não é senão um meio para a efetivação da realeza de Jesus Cristo. O Coração de Jesus reina e triunfa no reinado e no triunfo do Coração de Maria.
Para transmitir uma mensagem de fé e paz, o setor feminino dos Arautos do Evangelho de Joinville levou a imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria a Campo Alegre. Foi realizada a coroação da imagem de Nossa Senhora e, em seguida, foi rezado um terço com todos os presentes. Foram também entoadas algumas músicas em homenagem à Santíssima Virgem. O ambiente estava tão abençoado que a anfitriã exclamou:

- Sinto-me mais próxima de Deus e posso morrer feliz, pois Nossa Senhora esteve em minha casa!


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Ordenação Presbiteral em Joinville

O sacerdócio tem uma dignidade muito alta, pois, em virtude do sacramento da Ordem, o ministro sagrado age in persona Christi Capitis, fazendo às vezes do próprio Sacerdote, que é Cristo.
Assim como é através dos sacerdotes que Cristo distribui a sua graça nos sacramentos, é também por meio deles que cumpre a promessa feita aos Apóstolos, antes de subir aos Céus: “Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo” (Mt 28, 20). Pois Jesus Cristo, que encontra suas “delícias junto aos filhos dos homens” (Pr 8, 31), querendo entrar em contacto com estes, para os santificar e os tornar dignos do convívio com Ele no Céu, serve-Se de uma ponte humana — os sacerdotes — que são verdadeiros mediadores entre os homens e Deus.
Na Imitação de Cristo encontramos a seguinte afirmação “Com a ordenação sacerdotal não diminuíste as tuas obrigações, antes te ligaste com mais apertado laço ao jugo da disciplina e te obrigaste a maior perfeição de santidade (Lv 4, c.5).
Foi com imensa alegria e unidos na oração que, no dia 9 de Setembro, os Arautos de Evangelho assistiram na catedral de Joinville, São Francisco Xavier, a ordenação de seis novos presbíteros, presidida por Dom Irineu. Entre eles figurava o estimado diácono, agora Pe Fernando Maico Barauna da nossa paróquia - Nossa Senhora de Fátima, do Bairro Glória, que poderá, assim, cumprir mais plenamente sua vocação evangelizadora.

sábado, 7 de setembro de 2013

Natividade de Nossa Senhora

Por que se comemora de modo particular a natividade de Nossa Senhora? A razão é simples. O nascimento da Virgem Maria marcou o início de uma nova era na História, pois foi através d’Ela que o Sol da Redenção brilhou para a humanidade.
Até então, o mundo estivera envolto no paganismo, gemendo sob o ímpeto dos vícios e da idolatria. Durante séculos, enquanto o mal e o demônio venciam inteiramente, almas santas haviam rogado a Deus pela vinda do Redentor, porém, a hora designada por Deus ainda não havia chegado...
A partir do momento bendito em que Maria iniciou sua trajetória entre os homens, as relações de Deus com humanidade se modificaram: através das portas do céu, até então trancadas, começaram a como que filtrar luzes de esperança no sentido de que seriam abertas em breve.

Desde a mais tenra idade, Ela começou a pedir o advento do Messias e o fim daquela ordem de coisas estabelecida pelo pecado. A ação de presença d’Ela era o prenúncio da salvação que seu Filho viria trazer. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Heroísmo da santidade

Conta-se que um monge, refugiando-se na solidão do deserto para dedicar-se somente à oração e à penitência, afirmava que tinha muito o que fazer. Como seria possível que em sua solidão tivesse tanto trabalho? Resolveram perguntar-lhe e eis sua resposta:
- Tenho de domar dois falcões, treinar duas águias, acalmar dois coelhos, vigiar uma serpente, carregar um asno e sujeitar um leão.
- Mas, não vemos nenhum animal perto do local onde o senhor mora. Onde estão estes animais?
 O monge com muita gravidade explicou:
- Estes animais, todos os homens têm. Os senhores também os têm! Os dois falcões se lançam sobre tudo o que aparece, sendo bom ou mau. Tenho de domá-los para que só se fixem sobre “uma” boa presa! São os meus olhos!
 As duas águias ferem e destroçam com suas garras. Tenho de treiná-las para que sejam úteis e ajudem sem ferir. São as minhas mãos!
 Os dois coelhos querem ir onde lhes apetece, fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades... Tenho de ensinar-lhes a ficarem quietos, mesmo sendo penoso, problemático ou desagradável. São os meus pés!
 O mais difícil é vigiar a serpente. Apesar de estar presa numa jaula de 32 barras, mal se abre a jaula, está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam. Se não a vigio de perto – causa danos. É a minha língua!
 O burro é muito obstinado e não quer cumprir com suas obrigações. Alega estar cansado e se recusa a transportar a carga de cada dia. É o meu corpo!
Finalmente, preciso subjugar o leão... Ele quer ser sempre o rei, o mais importante. É vaidoso e orgulhoso! É o meu coração! Portanto, há muito o que fazer!

Aprendamos com esse monge que devemos fazer todo o esforço para combater as nossas más inclinações. Entretanto, não nos esqueçamos de que tudo vem com a graça e que com as nossas próprias forças nada podemos. Peçamos por intercessão de Nossa Senhora, que é a Medianeira de todas as graças, que Ela nos obtenha as graças para alcançarmos a santidade.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O valor da Santa Missa

A Santa Missa não é simplesmente uma representação, uma memória da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo; ela é a renovação e a continuação do sacrifício realizado no Calvário. A diferença está no modo de se oferecer; no Calvário, a imolação foi visível e cruenta; na Missa, a imolação é incruenta e sacramental. Devemos, pois, assisti-la como diante da cena do Calvário.
Quais são os frutos da Missa?
Ela obtém, para o pecador, a graça de se converter e de receber, no sacramento da Penitência, a remissão das suas faltas. Quanto às penas temporais devidas aos pecados, depois de terem sido perdoados no sacramento da Penitência, a Missa as extingue imediatamente aos que estão em estado de graça.
Ela estende seus frutos de salvação aos vivos e aos mortos, podendo ser aplicada às almas do purgatório.
Através dela, somos preservados de muitos perigos e infortúnios, que de outra forma cairiam sobre nós.
Embora o valor da Santa Missa seja infinito, Deus o aceita numa medida limitada e finita, conforme a devoção maior ou menor de quem a celebra, manda celebrar, ou a ela assiste.
Santo Agostinho afirmou certa vez: “Todos os passos que alguém dá para ir assistir à Santa Missa são contados por um Anjo e por eles Deus lhe concederá um prêmio muito grande nesta vida e na eternidade.”
Assistindo devotamente à Santa Missa, rendemos a maior homenagem a Deus e seremos abençoados.1

1 SÃO LEONARDO DE PORTO-MAURÍCIO. As excelências da Santa Missa.











Para exemplificar às jovens do Projeto Futuro e Vida da Escola Municipal Eladir Skibinski e Escola Wittich Freitag o valor de uma Missa, as estudantes do Colégio Arautos do Evangelho em Joinville fizeram a encenação teatral da história de uma pobre mas piedosa viúva que assistia à Santa Missa diariamente. Um dia, sem ter o que comer foi pedir um pão na padaria, a dona, ciente de sua religiosidade, negou-o veementemente e para zombar escreveu em um pedaço de  papel: O VALOR DE UMA MISSA. Colocou-o de um lado na balança e no outro, um pão. A balança não se moveu. E assim foi colocando todos os alimentos da padaria sem que a balança se movesse. O “valor de uma missa” pesava mais do que todos os produtos.
Neste momento, os sinos da catedral começaram a soar, convidando todos os fiéis à santa Missa. Uma menina fixando o olhar no papel, tirou-o da balança fazendo desmoronar os produtos postos no outro prato. Ante tão extraordinário prodígio, aquele duro coração deixou-se penetrar pela graça Divina.