Quem poderia imaginar
que a palavra de um homem, que não tem, naturalmente, a força de levantar da
terra uma palha, receberia da graça o poder surpreendente de fazer descer do Céu
o Filho de Deus?
A voz do sacerdote,
sendo instrumento de Cristo no ato da consagração, O reproduz de um modo novo e
admirável, quer dizer, sacramentalmente e isto tantas vezes quantas consagra.
O bem-aventurado João,
o Bom, de Mântua, levou um eremita seu companheiro a compreender esta verdade.
Este não conseguia persuadir de que a palavra de um padre tivesse o poder de
mudar a substância do pão, no Corpo de Jesus cristo, e a do vinho em seu
Sangue; e, o que é mais deplorável, tinha cedido a essa tentação diabólica. O
servo de Deus percebeu o erro do companheiro, e, conduzindo-o a beira de uma
fonte, aí encheu de água uma taça e deu-lhe de beber.
Depois de sorver toda
a água, o outro confessou que jamais, em toda a sua vida, provara um vinho tão
delicioso. Então João, o Bom, disse-lhe: “Não vedes o milagre, meu querido
irmão? Se, por meio de um miserável como eu, a água se mudou em vinho pela
onipotência divina, quanto mais deveis crer, por meio das palavras do
sacerdote, que são palavras de Deus, o pão e o vinho mudam-se no Corpo e Sangue
de Jesus Cristo? Quem ousaria jamais pôr limites à onipotência de Deus?”
Bastou isso para
dissipar o engano do eremita, que, expulsando de seu espírito toda a dúvida,
fez grande penitência por seu pecado. (LEONARDO DE
PORTO-MAURÍCIO. AS EXCELÊNCIAS DA SANTA MISSA)
No intuito de incentivar
a piedade, foi apresentada uma peça teatral sobre a importância da Santa Missa.
As jovens do Projeto Futuro e Vida assistiram-na com muita atenção.
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