Em
nossa vida humana, o alimento é essencial para nosso
crescimento, manutenção e saúde. Deus assim o dispôs para, entre
outras razões, dar ao nosso entendimento um símbolo dos efeitos da
Eucaristia. Produz esta na alma de quem a recebe algo análogo à
assimilação do alimento pelo organismo humano. Não através de uma
simples permanência física, mas por meio de um relacionamento
íntimo e uma união estreitíssima.
Vejamos o que
disseram dois grandes santos a esse respeito:
Santo Agostinho
(Confissões, VIII, 9): “Sou manjar de robustos. Cresce e
me receberás e não me mudarás a mim em ti, qual farias com uma
comida corporal, senão que tu te mudarás em mim”.
São Leão Magno
(Sermão 14, da Paixão): “Não faz outra coisa a
participação do corpo e do sangue de Cristo, senão transformar-nos
no que comemos”.
Nosso Senhor Jesus
Cristo prometeu aos que se alimentarem desse Sacramento, nas
condições exigidas, a própria vida eterna, a participação na
vida e gozo da Santíssima Trindade. “[...] Quem come deste pão
viverá eternamente”. (Jo 6, 58)
o pão da vida
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