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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Quanto ganha um rei?

Irmã Ana Lúcia Iamasaki, EP

O rei Rigoberto era extremamente poderoso, pois seus domínios se estendiam das montanhas ao mar. O reino era próspero e havia grande harmonia entre os súditos. Todas as dificuldades de relacionamento surgidas entre os habitantes eram resolvidas na catedral, pelo Bispo do lugar, Dom Edmundo. Homem sábio e santo, não usava ele como argumento de juízo senão os Dez Mandamentos. Desta forma, se sabia onde estava a verdadeira razão nos casos conflituosos e tudo voltava à paz. A cada domingo, as Missas eram bem concorridas. Depois do sermão do Prelado, as filas dos confessionários se enchiam e os padres coadjutores eram testemunhas da imensa virtude e boa vontade daquela tão piedosa população.
Apesar de tudo isso, o rei não era muito dado à Religião. Sempre ia à Missa, é claro! Até tinha um trono no presbitério. Mas não fazia mais do que isso...
Ao contrário dos vassalos e da rainha, não rezava nada e era assaz orgulhoso. Nas reuniões do Conselho Real, manifestava enorme ambição, querendo aumentar mais e mais sua renda e bem-estar particular, nunca estando plenamente satisfeito com os resultados. Nem mesmo o fato de ele não ter inimigos com quem guerrear e sua gente ser de paz o deixava contente.
Em uma clara manhã de primavera, o monarca se despertou decidido a explorar seu vasto território, para vê-lo com os próprios olhos e Em uma clara manhã de primavera, analisar se poderia fazer algo o monarca se despertou decidido a explorar seu vasto território para aumentar seus benefícios pessoais. Mandou arrear o mais belo corcel da cavalariça, vestiu o sedoso traje de montaria de veludo, calçou as lustrosas botas de pelica com as esporas de ouro e adornou-se com sua mais bonita capa, preparando-se para a longa cavalgada. Acompanhado dos pajens e do chanceler real, saiu do palácio a galope.
As flores estavam em pleno vigor e coloriam os jardins. O trigo dourava os campos, as uvas perfumavam as vinhas, os moinhos giravam com a força do vento, esmagando os grãos para a farinha mais fina, e os rebanhos de bois, vacas, cabras e ovelhas pastavam mansos nos extensos e verdes campos de sua propriedade.
O soberano foi ficando animado por ver a beleza e a grandiosidade de suas posses. Contudo, algo o intrigava. Quanto deveria ganhar aquela gente corada e saudável, para trabalhar tão contente? Ele, que tanto possuía, não tinha tal felicidade... Aproximou-se do moleiro e disse:
— Bom dia, senhor moleiro!
Surpreso pela inesperada chegada real, limpando as mãos no avental e tirando o gorro, respondeu ele, com respeito:
— Bom dia, Majestade! A que devo a honra de vossa presença?
— Estou visitando meu vasto e próspero reino. Diga-me uma coisa: quanto ganha um moleiro para trabalhar no meu moinho?
— Ah, Majestade! Ganho 50 moedas reais e uma casinha, onde me abrigo com minha família. Não é muito, no entanto, vivemos bem, pela graça de Deus.
O rei se despediu e esporeou o cavalo, pensando: “Como alguém pode viver feliz com apenas 50 moedas? Isso não dá para nada!”.
Aproximando-se das parreiras carregadas, viu vários vinhateiros na lida: alguns colhiam as uvas, outros trabalhavam no lagar. À chegada de tão nobre personagem, todos tiraram os chapéus de abas largas, fazendo uma reverência. Chamando o capataz, disse:
— Bom dia, jovem!
— Bom dia, Majestade! — respondeu o rapaz, cheio de veneração — Que ares trouxeram tão augusta presença a este lugar?
— Estou inspecionando meus domínios. Diga-me uma coisa: quanto ganham seus subalternos para trabalhar na minha vinha?
— Cada um deles, Majestade, ganha 60 moedas reais e mais uma gratificação pelas horas extras, no tempo da colheita, além da manutenção de suas famílias. Não é tanto, porém, vivemos com certa folga e agradecemos a Deus por não faltar trabalho.
Vendo a fisionomia sorridente de todos eles, despediu-se o monarca, ainda mais intrigado: “Ganham tão pouco e ainda agradecem a Deus?! Como pode ser isso?”.
Ao meio-dia, chegou a um campo aberto, onde pastava um sereno rebanho de ovelhas. Encontrou o pastor com as mãos postas e o olhar elevado, rezando o Angelus. Ao terminar a oração, depois de um solene sinal da cruz, ele se virou para o rei e, fazendo uma inclinação profunda, tirou o chapeuzinho de feltro, dizendo com um franco e sincero sorriso:
— Majestade! Que surpresa!
— Bom dia, senhor pastor! Estou percorrendo minhas propriedades. Diga-me uma coisa: quanto ganha um pastor para guardar o meu rebanho?
Olhando fixamente para o soberano, respondeu ele com firmeza:
— Um pastor em vossos campos, Majestade, ganha o mesmo que o rei!
Tendo um sobressalto, este redarguiu:
— Como se atreve a dizer isso?! Um pastor não pode ganhar muito mais do que um moleiro ou um vinhateiro, e eles não passam nem perto dos lucros do rei! Sabe você quanto ganha um rei?
— Ora, Majestade. Com meu trabalho e minha vida, o que ganho eu é o Céu ou o inferno, dependendo de minha conduta. Vossa Majestade não pode ganhar nem mais, nem menos...
Ante tal resposta, o monarca caiu em si e compreendeu não ter valor nesta vida senão o que nos prepara para a outra... Mais importa ajuntar tesouros no Céu! E era isso o que fazia seu povo, razão de tão autêntica alegria.
Voltando para o palácio, o rei apeou do cavalo e dirigiu-se a pé para a catedral, a fim de buscar o santo Bispo, pois queria fazer uma boa Confissão e retomar a vida de piedade, abandonada há tanto tempo. Agora desejava entesourar no Céu e ser feliz! Os bons exemplos que passou a dar, a partir de então, não só lhe trouxeram proveito para si, senão mais graças e prosperidade para o povo e para o reino.




















Todas as boas obras reunidas não igualam o valor do Sacrifício da Missa, porque aquelas são obras de homens, enquanto a Santa Missa é obra de Deus. (São João Maria Vianney)

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Quantas belas coisas fez para nós o Senhor!














É agradável aos sentidos a contemplação da natureza, trazendo consigo bem-estar e tranquilidade de alma. Sendo chamado a contemplar a Deus em todas as coisas, o ser humano vê na beleza da criação um reflexo da perfeição divina.
São João Bosco, magnífico mestre da juventude, aprendeu a se aprofundar nessa via de conhecimento, utilizando-a como método de ensino com os seus pupilos. Extraímos um pequeno trecho de sua pedagogia relatada em sua biografia.1
“É também dever do educador ajudar o educando a se aperfeiçoar no sentimento do belo. Esse sentimento é natural, mas deve desenvolver-se e aperfeiçoar-se.
“Toda criança deve capacitar-se para apreciar as belezas da natureza, da arte, da religião.
“Recordo que, quando era menino, minha mãe ensinava-me a alçar o olhar para o céu e a observar as maravilhas do campo.
“Nas noites serenas e estreladas, levava-nos ao campo e, mostrando-nos o céu, dizia-nos: ‘É Deus quem criou o mundo e pôs lá em cima tantas estrelas tão belas. Se tão belo é o firmamento, como não será o Paraíso?’
 “E ao chegar a primavera, quando o raiar da aurora aparecia na campina recamada de flores, exclamava: ‘Quantas belas coisas fez para nós o Senhor!’
1 Biografia y Escritos de San Juan Bosco, BAC, Madrid, 1955, p. 438











Visita das jovens aspirantes dos Arautos do Evangelho - Joinville ao Parque Malwee em Jaraguá do sul.


Segundo o mesmo santo educador deve-se também criar um ambiente de alegria para os jovens a fim de levá-los, com a graça divina, a amar a Deus com gáudio.


sábado, 6 de abril de 2013

Procissão Semana Santa


Os Arautos do Evangelho ajudaram a conduzir as imagens na Procissão do encontro de Nossa Senhora das Dores (Mater Dolorosa) com Nosso Senhor que percorreram as ruas de Jardim Iririu.

A Imagem de Mater Dolorosa saiu da Igreja de São João Batista e a de Nosso Senhor da Igreja São Paulo Apóstolo. O encontro deu-se na Igreja da Sagrada Família. 







quinta-feira, 28 de março de 2013

Simpósio Arautos do Evangelho Joinville



Os Arautos do Evangelho setor feminino em Joinville ofereceram aos pais das jovens que frequentam o centro juvenil um simpósio de formação católica. Foram dois dias de convívio num ambiente de paz e o tema abordado foi " A oração", sendo o Pe Ricardo Basso, EP o expositor.



 Foi oferecido também um almoço para os participantes do simpósio.


 Nos dois dias de simpósio os participantes puderam assistir à missa onde várias pessoas tiveram a graça de receber Nosso Senhor Sacramentado.


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Atividades formativas Arautos do Evangelho


Ensina o Beato João Paulo II em sua Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis, “configura-se efetivamente como uma exigência irreprimível da inteligência pela qual o homem participa da luz da inteligência de Deus e procura adquirir uma sabedoria que, por sua vez, se abre e orienta para o conhecimento e a adesão a Deus”. É nessa perspectiva que os Arautos do Evangelho desenvolvem seu programa de formação.

Nos fins de semana, as jovens aspirantes participam ativamente de exposições sobre variados assuntos e de encenações teatrais.










Formação musical: a arte e fé se unem para atrair as almas e conduzi-las a Deus. As jovens ensaiam as músicas litúrgicas antes do início da celebração Eucarística.







domingo, 27 de janeiro de 2013

Recepção de Hábito - Arautos do Evangelho setor feminino - Ordem II


No fim do Curso de Férias realizado em Monte Carmelo- Casa Generalícia do setor feminino dos Arautos do Evangelho, 11 jovens do Brasil e do exterior receberam o hábito na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Caieiras – SP. Após ser-lhes imposto o escapulário, eles se aproximavam do fundador, Mons. João. Scognamiglio Clá Dias, que lhes dava sua bênção e os encorajava a cumprir com integridade sua vocação.