A entrada de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém, no Domingo de Ramos, foi uma
manifestação de quanto o povo, apesar de tudo, O via e apreciava, mas não na
medida do necessário, do justo. Aclamavam-No, é verdade, mas Ele merecia muito
mais!
Fazem-Lhe uma meia festa. Por isso, em geral, as pinturas e
gravuras de Nosso Senhor entrando em Jerusalém O apresentam com tristeza,
pesar, e dirigindo um olhar quase severo para a multidão que O aplaudia. Para
Ele o interior das almas não oferece segredo, e Jesus percebia a insuficiência,
a precariedade daquela ovação de que Ele era objeto.
Humildemente sentado sobre um burrico, Ele atravessava em
meio à multidão, chamando a todos, pela sua presença, a amarem a Deus. Porém,
ao mesmo tempo, percebia as negações, as recusas, a frieza, a hipocrisia deste
ou daquele ato de admiração, e sofria com isso. Se fôssemos estudar todo o
padecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, e não só a Paixão, dir-se-ia que a
partir da primeira ingratidão Ele começou a sofrer. Quando teria sido essa
primeira ingratidão? Não se sabe. Ela veio aos tufos, em grande quantidade, no
Domingo de Ramos.
Contribuindo para o afervoramento do povo de Deus,
procurando levar os fiéis a um maior amor e à compreensão dos mistérios da
Paixão, Morte e Ressurreição do Divino Redentor, os Arautos do Evangelho setor feminino
em Joinville reuniram os pais e as jovens que frequentam o centro juvenil para
uma Celebração Eucarística no Domingo de Ramos, presidida pelo Pe Santiago
Canals, EP.
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