Madre Paulina - Nova Trento

Amábile Lucia Visintainer, em religião Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus, é a fundadora da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Nasceu em 16 de dezembro de 1865, numa tarde de inverno, em Vígolo Vattaro, pitoresca cidade da província de Trento.

As dificuldades pelas quais passavam os habitantes daquelas regiões fizeram os Visintainer emigrarem e foram para o Brasil onde família dirigiu-se para o atual Estado de Santa Catarina, aportando na cidade de Itajaí.

Aos 25 anos de idade, Amábile deixou a casa paterna e, juntamente com uma companheira, foi morar num pequeno casebre para cuidar de uma senhora cancerosa.

Dessa data em diante, ela se deixaria consumir pela caridade em favor dos mais necessitados. Sempre confiante na Providência, exclamava: “Quantos penhores de amor nos dá o Senhor! Sinto-me ‘emparaisada’ de contentamento!”

A Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição se espalhou por todo o Brasil, atingindo também outros seis países latino-americanos e três africanos. A primeira casa da Congregação foi fundada no povoado de Vígolo, nos arredores de Nova Trento (SC), a 100 quilômetros de Florianópolis.

O setor feminino dos Arautos do Evangelho fez uma peregrinação a Nova Trento e visitou os locais onde Madre Paulina viveu e iniciou sua congregação.

Louvai o Senhor

“Quanto chorei ouvindo vossos hinos, vossos cânticos, os acentos suaves que ecoavam em vossa Igreja! Que emoção me causavam! Fluíam em meu ouvido, destilando a verdade em meu coração. Um grande elã de piedade me elevava, e as lágrimas corriam-me pela face, mas me faziam bem” (Santo Agostinho, Confissões).

Este testemunho de Santo Agostinho nos mostra como a música pode ter um papel importante na santificação dos fiéis. E, por isso, os Arautos do Evangelho se empenham no desenvolvimento desta arte, principalmente quando usada na Liturgia. São Paulo, numa de suas epístolas recomendava: recitai “uns com os outros salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando ao Senhor em vosso coração” (Ef. 5, 19).

Apresentação de músicas natalinas

Os nossos corações se rejubilam por ocasião das comemorações do nascimento de Jesus. O Céu parece aproximar-se mais da terra. Para nossa Redenção, Deus quis fazer-se Menino, despertando nos homens sentimentos de  compaixão e ternura.

Para louvar e homenagear o Divino Recém-nascido e manifestar as inocentes alegrias do Natal, tocantes canções têm sido compostas pelos mais diversos povos.

Desejando criar uma atmosfera de alegria serena e profunda para louvar o Menino-Deus neste Santo Natal que se aproxima , os Arautos do Evangelho apresentaram um concerto de músicas natalinas na Catedral de Joinville.

Visita de São Nicolau

Surgiu na Alemanha medieval o costume natalino da visita de São Nicolau às crianças, preparando-as para receber o Menino Jesus.

Personagem envolto na inocente legenda natalina, São Nicolau, bispo da cidade de Mira, na Licia romana (atual sudeste da Turquia), no século IV, foi um modelo de caridade cristã, desvelado benfeitor do próximo mais necessitado, ao qual prodigalizava seu auxílio, sem que ele soubesse de onde viera o inestimável socorro. Conta-se que uma família muito pobre, cujo pai não tinha como financiar o casamento de suas filhas, foi beneficiada pelo bispo Nicolau que, às escondidas, jogou um saco de moedas para ajudar a pagar o "dote".

A devoção a São Nicolau ficou associada às crianças porque além de tê-las como objeto de sua especial caridade, também a ele é atribuído o dom de ter ressuscitado 3 crianças em sua região.

Em dezembro, “São Nicolau”  revestido com solenes trajes episcopais, mitra e báculo, visita as casas para perguntar sobre o comportamento das crianças durante o ano. Quem se comporta bem ganha doces e outros presentes, e quem se comporta mal recebe apenas um pequeno pedaço de carvão…

Após a narração da história do bispo São Nicolau, as jovens que frequentam os Arautos do Evangelho em Joinville e seus familiares tiveram a imensa graça de receber sua visita e ganhar uns deliciosos doces.

Festa de Natal 2013 - Joinville

Que alegria, na noite de natal, pensar que do mais alto dos Céus, um Deus fez um percurso gigantesco para chegar até nós, nos abriu não só os braços mas — e sobretudo — a possibilidade de termos uma participação em sua divina natureza.

Natal, uma ocasião das mais propícias para destacar as graças que Deus continua a derramar misericordiosamente sobre os corações, como que obrigando os homens a serem melhores. “Numa noite estrelada, naquela cidade de Judá, todos viram os céus rasgados e os Anjos que entoavam: ‘Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade’ (Lc 2,14). Esta era a promessa feita aos homens na noite de Natal! Devemos esperar que tal promessa continue a se aplicar, também para nós, nestes dias.

Foi com imensa satisfação que o setor feminino dos Arautos do Evangelho em Joinville recebeu amigos e familiares para juntos celebrar a festa de Natal.

Após a Santa Missa, houve uma apresentação de músicas natalinas realizada pelo coro das jovens do Projeto Futuro e Vida e em seguida, foi narrado e encenado, com adaptações, um conto de natal - Mathiote de G. Lenotre. A história de um limpa-chaminés que, durante a revolução francesa, salvou o conde de Plessis-Morambert da prisão na Noite de Natal.

Abaixo, alguns momentos da festa.

Primeira Comunhão

No dia em que foi celebrada a Solenidade da Imaculada Conceição, quatro jovens que frequentam o centro juvenil dos Arautos do Evangelho em Joinville tiveram a imensa graça de receberem pela primeira vez a Sagrada Eucaristia.

Antigamente só os adultos podiam comungar e alguns recebiam a comunhão pela primeira vez nas vésperas de seu casamento. São Pio X ao instituir a Primeira Comunhão para as crianças afirmou: “Não se trata de saber o que a criança é capaz de pensar, e sim que grau de inocência ela tem. Porque se fôssemos raciocinar em função de sua capacidade intelectual, então não deveríamos batizá-la nos primeiros dias após seu nascimento”. Desde que compreendam que a hóstia depois de consagrada passa a ser verdadeiramente, Nosso Senhor Jesus Cristo, em seu corpo e sangue, alma e divindade.

Em sua homilia o Pe Mário Sergio, EP comentou a cor branca do vestido simbolizando a inocência — entendida no sentido literal do termo, de ter o coração puro em relação a qualquer pecado.

Sendo festa da Imaculada Conceição, comentou as palavras do dogma no qual afirmava o Papa Pio IX: “sempre absolutamente livre de toda mancha de pecado, toda bela e perfeita, Maria possui uma tal plenitude de inocência e santidade que, depois da de Deus, não se pode conceber outra maior”.

Visita do Menino Jesus

No dia 2 de dezembro, as missionárias dos Arautos do Evangelho levaram um pouco de consolo e alegria ao Lar Betânia. Portando a imagem do Menino Jesus e a de Nossa Senhora de Fátima, as jovens recitaram o rosário, cantaram algumas canções natalinas e percorreram também os aposentos dos idosos enfermos. Todos ficaram comovidos e agradeceram a Nossa Senhora as graças recebidas ao longo desse ano.

A convite das irmãs que cuidam do lar, as imagens do Menino Jesus e de Nossa Senhora visitaram a cozinha do estabelecimento, derramando bênçãos para as que ajudam na boa alimentação dos queridos idosos.