É preciso cuidar de não
constituirmos como falsos deuses a técnica, a saúde, o dinheiro, os estudos ou
as capacidades pessoais. Nada de idolatria e de orgulho! Quem estabelece
divindades para si, esquecendo-se do Deus único, torna-se cego de Deus. Este
mal é pior que a perda da vista, porquanto o que dele padece termina por não
entender as verdades que o Pai só revela aos pequeninos. De que adianta a
alguém participar de uma corrida, tendo-se preparado para atingir a máxima velocidade,
se, quando o árbitro soa o apito, avança com toda rapidez fora da pista e na
direção errada? Assim acontece com o desventurado que se apresenta ao Supremo
Juiz — antes fosse com as mãos vazias! — com as mãos sujas de orgulho e
idolatria.
Sejamos humildes como o
Senhor Jesus é a Humildade, mansos como Ele é a Mansidão, procurando em todas
as coisas ser santos como Ele é a Santidade. Na prática destas virtudes, a
exemplo do Divino Mestre, encontraremos a paz e a santa alegria para nossas
almas.
Mons João Clá Dias - Texto extraído da Revista Arautos do Evangelho jul 2014
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