quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A santidade e a esperança

Durante o feriado, foi realizado, em Joinville, um simpósio sobre as virtudes teologais ilustrado com representações teatrais. Neste post, trataremos sobre a esperança.
Certa vez perguntaram ao fundador dos Arautos do Evangelho Mons. João Clá Dias : o que eu devo fazer para ser santa? Monsenhor respondeu: Nunca perder a esperança e ter a esperança sempre no maior dos limites, jamais desanimar na vida!
A santidade é a prática em grau heróico das três virtudes teologais — Fé, Esperança e Caridade —, das quatro cardeais e das que delas decorrem. As virtudes teologais nos orientam para o Céu; as cardeais nos indicam, tendo em vista a bem-aventurança eterna, como deve ser nossa atitude face às coisas da Terra.
“As virtudes são irmãs indissociáveis”, todas andam como que de mãos dadas para apoiarem-se uma nas outras; portanto, quando se pratica uma virtude, as demais crescem junto. Como dizia São Tomás: “A fé gerou a esperança; a esperança, a caridade
Mas, o que é a esperança?
Ensina-nos a teologia que a esperança “é uma virtude teologal infundida por Deus na vontade e pela qual confiamos, com plena certeza, alcançar a vida eterna e os meios necessários para chegar a ela apoiados no auxílio onipotente de Deus”.
Em geral, só se espera um bem, ausente e de difícil alcance. O mal não se espera, se teme, o bem presente se goza.
A esperança é, pois, um movimento pelo qual temos a certeza de que a Providência não nos abandonará, mas, pelo contrário, levantará todos os obstáculos que surgirem no caminho da nossa salvação, e nos proporcionará inclusive os meios materiais deste mundo que nos facilite a santidade.
À medida em que se avança na prática desta virtude, a alma se desprende de todas as coisas terrenas e eleva seu pensamento à soberana formosura de Deus. Nada detém a alma que encetou o caminho da união com Deus, pois Ele lhe estende a mão, sinal absoluto da garantia de sua onipotência, misericórdia e fidelidade à suas promessas.

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