Durante
o feriado, foi realizado, em Joinville, um simpósio sobre as
virtudes teologais ilustrado com representações teatrais. Neste post, trataremos sobre a esperança.
Certa
vez perguntaram ao fundador dos Arautos do Evangelho Mons. João Clá
Dias : o que eu devo fazer para ser santa? Monsenhor respondeu: Nunca
perder a esperança e ter a esperança sempre no maior dos limites,
jamais desanimar na vida!
A santidade é a prática em
grau heróico das três virtudes teologais — Fé, Esperança e
Caridade —, das quatro cardeais e das que delas decorrem. As
virtudes teologais nos orientam para o Céu; as cardeais nos indicam,
tendo em vista a bem-aventurança eterna, como deve ser nossa atitude
face às coisas da Terra.
“As virtudes são irmãs
indissociáveis”, todas andam como que de mãos dadas para
apoiarem-se uma nas outras; portanto, quando se pratica uma virtude,
as demais crescem junto. Como dizia São Tomás: “A fé gerou a
esperança; a esperança, a caridade”
Mas,
o
que é a esperança?
Ensina-nos a teologia que a
esperança “é uma virtude teologal infundida por Deus na vontade e
pela qual confiamos, com plena certeza, alcançar a vida eterna e os
meios necessários para chegar a ela apoiados no auxílio onipotente
de Deus”.
Em
geral, só se espera um bem, ausente e de difícil alcance. O
mal não se espera, se teme, o bem presente se goza.
A esperança é, pois, um
movimento pelo qual temos a certeza de que a Providência não nos
abandonará, mas, pelo contrário, levantará todos os obstáculos
que surgirem no caminho da nossa salvação, e nos proporcionará
inclusive os meios materiais deste mundo que nos facilite a
santidade.
À medida em que se avança na
prática desta virtude, a alma se desprende de todas as coisas
terrenas e eleva seu pensamento à soberana formosura de Deus. Nada detém a alma
que encetou o caminho da união com Deus, pois Ele
lhe estende a mão, sinal absoluto da garantia de sua onipotência,
misericórdia e fidelidade à suas promessas.
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